Avanço na ciência! Um estudo descobriu que a injeção de células-tronco no cérebro de pacientes com esclerose múltipla pode impedir o avanço da doença.
O ensaio em fase inicial foi feito em 15 pacientes com esclerose múltipla secundária. Segundo o estudo colaborativo feito por cientistas da Europa e Estados Unidos, o procedimento é seguro, bem tolerado e tem um efeito duradouro que parece proteger o cérebro de maiores danos.
A expectativa é que o estudo promissor, publicado na revista Cell Stem Cell, leve a novos ensaios clínicos e possa fornecer tratamento da doença progressiva.
Esclerose múltipla
Quase 2 milhões de pessoas em todo o mundo têm esclerose múltipla.
Ela é uma doença que afeta o cérebro e a medula espinhal, causando problemas de visão, movimento e equilíbrio.
Alguns tratamentos ajudam, mas dois terços dos pacientes acabam desenvolvendo uma fase mais grave da doença, cerca de 25 a 30 anos após serem diagnosticados.
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O estudo
Para o estudo médico, as células-tronco foram retiradas do tecido cerebral de um feto que não sobreviveu.
Após o tratamento, os pacientes foram monitorados por 12 meses, sem ocorrer mortes ou efeitos colaterais graves relacionados ao tratamento.
Só alguns efeitos temporários ou reversíveis, como pequenas infecções e tremores, foram observados.
Resultados
No começo do estudo, a maioria dos pacientes usava cadeiras de rodas e tinha elevados níveis de incapacidade.
No ano seguinte ao tratamento, a situação não piorou.
Apesar de ser emocionante, outros cientistas dizem que mais ensaios clínicos são necessários.
Mas de todo forma é um passo positivo para uma nova forma de tratar pessoas com esclerose múltipla.
Vamos aguardar as próximas descobertas e torcer para que saiam logo!
![Injeção De Células-Tronco Mostra Avanços Promissores No Tratamento Da Esclerose Múltipla 2 Com bons resultados na primeira parte, o estudo pode avançar para a próxima fase de ensaios clínicos. - Foto: reprodução/canva](https://d281e75zdqqlon.cloudfront.net/media/wp-content/uploads/2023/12/esclerose.png)
Com bons resultados na primeira parte, o estudo pode avançar para a próxima fase de ensaios clínicos. – Foto: reprodução/canva
Com informações de Independent.
Fonte: sonoticiaboa