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Influenciadora de 28 anos morre de infecção no ovário: Entenda o caso.

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A influenciadora digital Laleska Alexandre, de 28 anos, morreu nesta quarta-feira (5) após sofrer complicações decorrentes de um abscesso ovariano, uma infecção grave que pode causar dor abdominal intensa, febre, náusea, desmaio e, em casos mais severos, levar à morte.

Laleska estava internada no HRC (Hospital Regional do Cariri) e passou por uma cirurgia de emergência após o agravamento do quadro.

Inicialmente, a suspeita era de apendicite, mas exames posteriores revelaram que a infecção teve origem em uma torção no ovário, condição que não foi tratada adequadamente. A influenciadora começou a sentir fortes dores abdominais em dezembro, procurou atendimento médico e foi medicada e liberada.

No entanto, os sintomas persistiram e se intensificaram. Na última terça-feira (4), ela precisou ser internada novamente, mas, mesmo após o procedimento cirúngico, não resistiu.

Com mais de 24,2 mil seguidores nas redes sociais, a influenciadora do Ceará era conhecida por produzir conteúdos sobre comunicação e posicionamento de imagem.

O que é a Torção no Ovário?

A torção anexial é o giro do ovário e, em alguns casos, da trompa de Falópio, o que interrompe ou corta o suprimento de sangue para esses órgãos. Trata-se de uma emergência médica comum em mulheres em idade fértil, geralmente associada a cistos ou tumores benignos.

Condições que aumentam o risco de torção anexial incluem:

  • Gravidez com cisto de corpo lúteo grande;
  • Uso de hormônios para estimular a ovulação;
  • Aumento do ovário por tumores ou cistos benignos;
  • Episódios anteriores de torção.

Sintomas

A torção ovariana causa dor pélvica intensa, frequentemente acompanhada de náusea e vômito. Pode haver cólicas intermitentes antes do início da dor repentina e sensibilidade abdominal. Em casos mais graves, o quadro evolui para febre e batimentos cardíacos acelerados.

Abscesso Tubo-Ovariano

O abscesso tubo-ovariano, acúmulo de pus nos anexos uterinos, ocorre em cerca de 15% das mulheres com infecções pélvicas. Pode resultar de infecções tratadas tardiamente ou de forma incompleta, levando a dor intensa, febre e risco de choque séptico se romper.

O tratamento inclui antibióticos intravenosos e, em casos resistentes, drenagem guiada por imagem ou cirurgia. A ruptura do abscesso exige intervenção cirúrgica imediata, com foco na preservação da fertilidade em mulheres jovens.

O caso de Laleska Alexandre destaca a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado de condições ginecológicas graves, que podem evoluir rapidamente e ter consequências fatais.

Fonte: primeirapagina

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