A inflação na avançou 0,29% na primeira quadrissemana de agosto, segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O resultado superou levemente o de julho, quando o indicador havia registrado alta de 0,28%.
O componente de alimentação exerceu influência relevante nesse movimento, reduzindo o ritmo de queda de -0,48% para -0,21%. Em contrapartida, despesas pessoais contribuiu para a aceleração, passando de 0,33% em julho para 0,46% no início de agosto.
Entre os demais grupos, habitação desacelerou de 0,58% para 0,39%, enquanto transportes passou de 0,82% para 0,74%. Saúde registrou variação menor, de 0,70% para 0,61%, e educação praticamente repetiu o resultado do mês anterior, indo de 0,36% para 0,35%.
Vestuário, por sua vez, deixou o campo positivo e apresentou deflação de 0,05%, depois de subir 0,04% em julho.
Com o desempenho desses setores, o IPC-Fipe mostrou que a inflação paulistana mantém trajetória de leve aceleração no início de agosto. A pressão concentra-se principalmente em alimentação e despesas pessoais.
Um levantamento do analisou o comportamento de preços de produtos e serviços tradicionalmente escolhidos como presentes no Dia dos Pais.
A pesquisa usou dados da Sondagem do Consumidor para identificar os itens mais procurados e recorreu ao IPC Mercado para medir a variação de preços.
O estudo revela que a cesta de produtos e serviços voltados para a data teve alta média de 2,08% em 12 meses, resultado abaixo dos 4,28% registrados pelo IPC-M geral no mesmo período.
Restaurantes lideraram as pressões inflacionárias ligadas à celebração, com aumento acumulado de 5,98% no ano. Esse avanço, segundo o levantamento, impactou especialmente famílias que optaram por comemorar a data com refeições fora de casa.
Fonte: revistaoeste
