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Economia

Impactos do Bolsa Família na economia brasileira: como o programa influencia o desenvolvimento econômico do país

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Em artigo publicado na da Revista , o jornalista Carlo Cauti expõe como o aumento dos programas sociais, especialmente o Bolsa Família, compromete a economia brasileira e desestimula a força de trabalho, através da dependência do governo e da redução da produtividade.

A análise introduz o problema ao expor a dificuldade crescente dos empresários em contratar trabalhadores. A título de exemplo, dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção mostram que 75% das empresas de construção civil tiveram que rever prazos por dificuldades em contratar funcionários.

Conforme demonstra o texto, a redução da mão de obra disponível por causa do conforto financeiro oferecido pelos auxílios do governo é um problema estrutural que se espalha por todo o Brasil. O artigo  está disponível a todos os mais de 100 mil assinantes da Revista .

Rodolpho Tobler, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV), explica que “não faz sentido para uma pessoa sair de casa para trabalhar oito horas por dia e ganhar um salário mínimo que, tirando impostos e descontos, é apenas um pouco a mais do que obtém do governo sem fazer esforço”.

Bolsa Família mais que triplicou de tamanho em 20 anos

De acordo com os dados apresentados, em 2004 o Bolsa Família atendia cerca de 6 milhões de famílias; hoje são 21 milhões. Quando analisado por pessoa, aproximadamente 56 milhões de brasileiros recebem o benefício — um em cada quatro cidadãos.

Embora programas assistenciais sejam importantes para combater a miséria, Cauti defende a ideia de que seu uso excessivo pode criar dependência e um curral eleitoral, onde os beneficiários se tornam reféns de políticas populistas.

Cartão dos benefícios Bolsa família
Bolsa Família Representa Gastos De R$ 14,20 Bilhões Ao Governo | Foto: Divulgação/Governo Federal

Além da redução da força de trabalho, o artigo destaca o impacto do assistencialismo na produtividade do país. A informalidade e a acomodação da força de trabalho reduzem o incentivo à qualificação profissional e resultam em um mercado cada vez menos produtivo.

A consequência dessa dependência crescente dos programas sociais é a pressão sobre as contas públicas. O Brasil gasta bilhões em auxílios sem que isso gere crescimento econômico de longo prazo.

Revista Oeste

A Edição 261 da Revista  vai além do texto de Carlo Cauti. A publicação digital conta com reportagens especiais e artigos de Silvio Navarro, J.R. Guzzo, Augusto Nunes, Alexandre Garcia, Guilherme Fiuza, Rodrigo Constantino, Tiago Pavinatto, Flávio Gordon, Sarah Peres, Anderson Scardoelli, Adalberto Piotto, Loriane Comeli, Mateus Conte, Rachel Díaz, Dagomir Marquezi, , Evaristo de Miranda e Daniela Giorno.

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Fonte: revistaoeste

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