Além da movimentação interna, Ilde também se prepara para assumir o comando estadual do PSB em Mato Grosso, após a saída do atual presidente, Max Russi, que deve migrar para o Podemos. A relação entre os dois é de longa data — Ilde é considerado afilhado político de Max.
Paula Calil reconheceu as movimentações nos bastidores, mas destacou que o processo faz parte da dinâmica democrática da Casa.
“Nos bastidores, há sim essa conversa. É normal. É um processo democrático. As conversas são republicanas. Eu estou como presidente da Câmara Municipal até 31 de dezembro de 2026”, afirmou.
A presidente ressaltou que, embora tenha conhecimento das articulações, não participa diretamente das conversas sobre a sucessão.
“Estou aqui gerindo, conduzindo a Casa como gestora do orçamento. E faz parte. Os vereadores estão se movimentando, colocando seus nomes à disposição e tentando viabilizar. Mas eu não participei de nenhuma conversa com nenhum grupo”, disse.
Ela ainda lembrou que a sua própria eleição à presidência exigiu ampla construção política e que é natural que os vereadores iniciem as tratativas com antecedência.
“Claro que eu converso bastante com os vereadores que me acompanharam durante a nossa campanha para a mesa. Porque vocês sabem que não foi uma campanha fácil, foi uma construção difícil até para a gente conseguir a vitória. E eles já começam a movimentação. O vereador Ilde Taques é um dos possíveis nomes, como há outros nomes que estão sendo ventilados. Mas não foi a própria pessoa que chegou e me falou. O vereador Ilde colocou seu nome à disposição e ele não colocou nenhum tipo de segredo”, completou.
Fonte: Olhar Direto