O publicou um mapa da Amazônia Legal com falhas básicas na identificação de Estados. O material inverteu as siglas de Mato Grosso (MT) e Mato Grosso do Sul (MS) e omitiu o nome do Acre.
Apesar do erro evidente, o arquivo continua disponível no site oficial do IBGE. O órgão produziu o material em 2024, já na gestão do economista Marcio Pochmann, nomeado pelo presidente .
Também foi na gestão de Pochmann que o órgão , para “destacar” o Brasil no cenário mundial.
Ao todo, a Amazônia Legal engloba nove Estados: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão.
O erro, portanto, afeta diretamente uma área sensível à formulação de políticas públicas e à fiscalização ambiental, com repercussões nacionais e internacionais.
No entanto, esta não é a primeira vez que o IBGE comete equívocos em materiais de referência. No ano passado, o instituto lançou a 9ª edição do Atlas Geográfico Escolar com erros na representação da formação dos continentes.
A publicação trocou os mapas correspondentes aos períodos Jurássico e Cretáceo, invertendo eventos separados por cerca de 70 milhões de anos. Além disso, o atlas apresenta informações imprecisas sobre a duração e a cronologia dos períodos geológicos.
Como resultado, a publicação causou preocupação entre professores e especialistas em educação, já que o atlas é usado amplamente em escolas públicas e privadas em todo o país.
O episódio soma-se à série de críticas à nova gestão do IBGE. Marcio Pochmann foi indicado por Lula com a promessa de reformular a abordagem técnica da instituição. Contudo, enfrenta questionamentos sobre a confiabilidade dos dados divulgados sob sua liderança.
Fonte: revistaoeste