Segundo da , o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) afirmou, na sexta-feira (19), que apura as mortes de animais no SEB. O órgão disse que já fiscalizou o local e identificou que o cativeiro possui área muito superior ao determinado a zoológicos, além de ter estruturas adequadas e cercas fortes para manter os animais restritos aos limites, além da presença de profissionais habilitados para lidar com os animais.
Pupy foi transferida para o santuário em abril deste ano, após viver por mais de 30 anos em um ecoparque em Buenos Aires, que foi desativado. Ela morreu no último mês de outubro, com idade estimada em cerca de 35 anos.
Kenya também foi transferida da Argentina. Ela vivia em um ecoparque próximo à fronteira com o Chile e chegou ao santuário em julho deste ano. Ela tinha idade estimada em 44 anos e morreu no último dia 16.
Em uma publicação nas redes sociais, o SEB pontuou que as duas mortes não estão relacionadas. Destacou que ambas as elefantas já chegaram ao santuário com a saúde comprometida, aparentando ter muitos anos a mais do que sua idade real.
Destacou que, no caso de Pupy, cerca de 30 a 40% dos pulmões estavam infiltrados por uma espécie de ameba que causou abcessos e pneumonia. Já Kenya apresentava um quadro clássico dos impactos do cativeiro, sendo que os exames apontaram que ela sofria de osteomielite severa.
Fonte: Olhar Direto
