Há quem gaste tempo no mundo tentando enriquecer — e não consiga. Outros passam a vida inteira ricos e empobrecem no alvorecer da própria história. Esse é o caso de Nicolas Puech, herdeiro de uma das grifes mais exclusivas da França: a Hermès. O motivo? Algo que beira o clichê: o golpe de um conselheiro, alega o novo “pobre”.
Antes de 2025, o herdeiro da Hermès era literalmente mais rico que a produção de um ano inteiro de vários países ao redor do globo — a começar por Mônaco. O Produto Interno Bruto da enseada mais exclusiva da Europa gera menos de US$ 10 bilhões por ano, segundo o Banco Mundial. Puech tinha quase US$ 16 bilhões em 2024. Contudo, em 2025, a montanha de dinheiro já não existia mais, e ele acusou Eric Freymond, um gestor de patrimônio, pelo desfalque.
Como o herdeiro da Hermès perdeu os bilhões
Banqueiro na Suíça, Freymond foi conselheiro do ex-bilionário por 25 anos. A dupla teria engendrado um negócio com Bernard Arnault, dono de marcas icônicas, como a Louis Vuitton. No meio da transação, as ações do herdeiro teriam desaparecido — nada menos que 6% da empresa herdada.
Supostamente, Arnault comprou as ações. Por questões de sigilo, as contas pessoais do banqueiro foram usadas para as transferências de dinheiro. No fim, porém, Puech ficou sem as ações e sem o dinheiro — motivo pelo qual levou o “conselheiro” à Justiça. Alguns tribunais o consideraram inocente, mas o caso ainda não acabou. O banqueiro morreu na última quinta-feira, 23, em um acidente. De acordo com a imprensa suíça, alguns parentes acreditam em suicídio.
Fonte: revistaoeste