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Hamas adia acordo de cessar-fogo com Israel: últimas atualizações sobre a situação

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O Hamas anunciou que vai adiar a liberação de reféns programada para o dia 15 de fevereiro até que, segundo o grupo terrorista, Israel cumpra suas obrigações no acordo de cessar-fogo. O governo israelense negou estar descumprindo qualquer item do acordo.

O porta-voz do grupo terrorista, Hudhaifa Kahlout (Abu Obeida), alegou que Israel não cumpriu as condições do cessar-fogo nas últimas três semanas, relatam, entre outros, os jornais The Jerusalem Post e The Times of Israel.

Entre as alegações estão o atraso no retorno dos deslocados para o norte da Faixa de Gaza, o bloqueio de ajuda humanitária e ataques a deslocados com tiros e bombardeios.

Segundo o ministro da Defesa israelense, Israel Katz, o anúncio do Hamas é uma “violação completa do acordo de cessar-fogo e do acordo para libertar os reféns”.

Katz afirmou que “instruiu as Forças de Defesa de Israel (FDI) a se prepararem, no mais alto nível de alerta, para qualquer cenário possível em Gaza e a proteger as comunidades.” E completou: “Não permitiremos um retorno à realidade de 7 de outubro”.

Desde a primeira libertação neste cessar-fogo, em 20 de janeiro, 13 israelenses e cinco tailandeses deixaram o cativeiro. Ainda faltam 20 israelenses para completar esta primeira etapa.

O Hamas afirmou que, embora tenha cumprido com suas obrigações, Israel não respeitou as condições do acordo. O grupo exigiu uma compensação retroativa pelas violações alegadas, informando que não libertará os reféns até que Israel se comprometa a compensar essas falhas.

O grupo terrorista, no entanto, também causou profunda insatisfação em Israel pela maneira com que vem liberando os reféns. Eles são obrigados a dar declarações de interesse dos extremistas, em meio a uma multidão mascarada, armada, raivosa e ameaçadora.

No último sábado, 8, os reféns Or Levy, Eli Sharabi e Ohad Ben Ami, que estavam em cativeiro desde o ataque de 7 de outubro de 2023, foram libertados.

A imagem desses reféns, que pareciam muito debilitados, gerou forte repercussão, com comparações entre o estado físico deles ao de vítimas do Holocausto devido à aparência visivelmente fragilizada e magra.

Visita de Netanyahu a Trump

Mesmo assim, o grupo terrorista destacou que a próxima liberação dos prisioneiros israelenses, prevista para o próximo sábado, 15, será suspensa até que Israel assuma as responsabilidades e faça as compensações.

O Hamas declarou que está disposto a cumprir os termos do acordo, desde que, segundo a organização extremista, Israel também o faça.

O jornal The Jerusalem Post acrescentou que o cancelamento ocorre dias depois do encontro entre o primeiro-ministro de Israel, , e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Na ocasião, Trump anunciou o plano de os passarem a controlar a Faixa de Gaza, o que obrigaria a saída dos palestinos, sem direito a retorno. Seus comentários geraram críticas da maioria dos líderes globais.

Fonte: revistaoeste

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