O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo Lula pretende incluir mais um ministĂ©rio no corte de gastos, com o objetivo de garantir as metas fiscais dos prĂłximos anos. A declaração foi dada a jornalistas nesta segunda-feira, 11.Â
âO presidente pediu um esforço para incluir um ministĂ©rio, uma negociação que deve ser concluĂda atĂ© quarta-feiraâ, afirmou Haddad. O governo federal realizou, na semana passada, quatro reuniĂ”es para debater ajustes fiscais.
Segundo o titular da Fazenda, houve uma quinta reuniĂŁo ministerial com Lula neste domingo, 10, para fechar as discussĂ”es sobre os cortes de gastos com os ministĂ©rios da SaĂșde, da Educação, do Trabalho, da PrevidĂȘncia e do Desenvolvimento Social.Â
âMas o que eu quero dizer Ă© o seguinte, dos ministĂ©rios que estiveram na mesa durante essa semana passada toda, nĂłs jĂĄ concluĂmos os debates com eles, os atos jĂĄ estĂŁo sendo feitos e encaminhados para a Casa Civil, por vista formalâ, esclareceu.
Perguntado sobre qual outro ministĂ©rio seria incluĂdo no ajuste fiscal, Haddad nĂŁo respondeu. âEu nĂŁo vou adiantar qual Ă©, porque nĂŁo sei se vai haver tempo hĂĄbil de incorporar o pedido. Mas acredito que vai haver boa vontadeâ, declarou.Â
âVamos aguardar quarta-feira um posicionamento deste ministĂ©rio que o presidente pediu para incluir no esforço fiscalâ, acrescentou.
Ainda em conversa com jornalistas, Haddad disse que a ĂĄrea econĂŽmica do governo, junto a Lula, devem se reunir com os presidentes da CĂąmara e do Senado, o deputado Arthur Lira (PP-AL) e o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), respectivamente.Â
O ministro nĂŁo especificou, no entanto, que o governo enviaria a proposta de ajuste fiscal em projetos, ou em uma Proposta de Emenda Ă Constituição (PEC), por exemplo.Â
âĂ aquela diretriz que nĂłs anunciamos desde o começo desse processo, de fortalecer o arcabouço fiscalâ, disse. âTrazer para dentro do arcabouço aquilo que eventualmente nĂŁo estiver se comportando como esperamos, para consolidar essa transição de um regime de dĂ©ficit elevado e baixo crescimento para um regime equilĂbrio fiscal com crescimento sustentĂĄvel.â
Fonte: revistaoeste