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Guia prático para preparar Mocotó de frango: passo a passo simples e delicioso!

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Tem prato que nasce da curiosidade e acaba virando tradição na cozinha. Mocotó de frango é exatamente assim: diferente, surpreendente e com muitas possibilidades quando bem preparado.

Eu sei que não é tão comum esse prato no nosso dia a dia, mas hoje eu quero te convidar a dar uma chance. Tenho certeza que depois que você experimentar, essa receita vai direto para o seus favoritos. Bora lá descobrir esse sabor? Vem comigo.

Receita de mocotó de frango bem temperado

Mocotó de frango

Ingredientes

  • 1 kg de pés de frango bem limpos
  • Suco de 1 limão
  • 3 dentes de alho amassados
  • 1 cebola grande picada
  • 1 tomate maduro picado
  • 1 colher (chá) de colorau ou páprica doce
  • 1 folha de louro
  • Sal e pimenta-do-reino a gosto
  • Cheiro-verde picado (a gosto)
  • Água quente quanto baste
  • 1 fio de óleo ou azeite

Modo de preparo

  1. Antes de tudo, comece lavando bem os pés de frango. Esfregue com limão, enxágue e retire qualquer excesso de pele ou sujeira.
  2. Em uma panela grande (ou de pressão), aqueça o óleo e refogue a cebola até ficar macia. Em seguida, entre com o alho e mexa só até perfumar.
  3. Acrescente então o tomate, o colorau, o louro, o sal e a pimenta. Deixe o tomate desmanchar e formar um fundo úmido.
  4. Junte os pés de frango, misture bem para envolver no refogado e cubra com água quente.
  5. Na panela de pressão, conte cerca de 30 a 35 minutos após pegar pressão. Em panela comum, o tempo sobe para 1h20 a 1h30, sempre em fogo médio.
  6. Por fim, ajuste o sal, finalize com cheiro-verde e observe a textura: o caldo deve estar espesso e os ossos começando a se soltar naturalmente.

Mocotó de frango precisa ir na pressão ou dá pra fazer em panela comum?

Bom, a resposta curta: os dois funcionam. A diferença está no tempo e no controle do caldo.

Na panela de pressão, o mocotó de frango ganha agilidade. O colágeno é liberado mais rápido, o caldo encorpa em menos tempo e o resultado costuma ser bem uniforme.

É ideal pra quem quer praticidade sem perder textura. Ainda assim, é importante não exagerar no tempo. Passou muito, o caldo até engrossa demais, mas a carne perde identidade.

Já na panela comum, o preparo é mais demorado, porém oferece outro tipo de controle. Dá pra observar a evolução do caldo, ajustar a água aos poucos e sentir o ponto com mais calma.

O segredo aqui é manter o fogo médio e não deixar ferver de forma agressiva. Fervura intensa quebra o caldo e deixa o resultado turvo.

Resumo prático:

  • Pressão: mais rápido, 30-35 minutos
  • Panela comum: mais controle, 1h20 em média

Em ambos os casos, fogo equilibrado é essencial. Mas, a escolha depende do seu ritmo de cozinha. Nenhuma opção é “melhor” por si só, o cuidado é que manda.

Dá para engrossar o caldo de mocotó de frango sem usar farinha?

Engrossar o caldo sem farinha é totalmente possível e, na real, costuma deixar o resultado do mocotó de frango mais natural e equilibrado.

O colágeno liberado pelos pés de galinha já cria uma base encorpada, mas dá para intensificar essa textura com alguns truques simples:

  • Aproveitar a batata do preparo: amasse um ou dois pedaços depois de cozidos e misture no caldo, deixando que o amido se incorpore devagar.
  • Evaporar o excesso de água: nos minutos finais, mantenha a panela aberta e deixe o fogo médio; a redução concentra sabor e espessa o caldo.
  • Usar os legumes a seu favor: cozinhar por mais alguns minutos permite que as fibras dos vegetais se misturem ao líquido, criando corpo extra.
  • Descansar o caldo depois de pronto: ao esfriar, a textura naturalmente aumenta, no dia seguinte fica ainda mais denso.

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Conclusão

O mocotó de frango é daqueles pratos que ensinam na prática a importância do tempo, da observação e dos pequenos ajustes ao longo do preparo.

Não é sobre seguir regras rígidas, mas sobre entender o comportamento do caldo, sentir o ponto e respeitar o ingrediente. Quando o cozimento acontece do jeito certo, o prato entrega corpo, textura e um sabor que se sustenta sozinho.

Se for sua primeira vez, vá com calma, observe os sinais e confie mais no olhar e na colher do que no relógio.

Com o tempo, esse preparo deixa de ser “receita” e vira repertório. E isso, no fim das contas, é o que transforma qualquer cozinha num lugar vivo de verdade.

Não deixe de experimentar e até a próxima!

Fonte: espetinhodesucesso

Sobre o autor

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Carlos Miranda

Business consultant | Gastronomo | Chef Executivo | Pitmasters | Chef proprietário OSSOBUCO Outdoor Cooking