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Grupo feminino realiza ‘pedal julino’ com noiva e quadrilha pelas ruas de Cuiabá: uma festa sobre duas rodas!

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Vestidas a caráter, com direito a noiva, looks especiais e trancinhas, cerca de 30 mulheres tomaram as ruas de Cuiabá na noite dessa quarta-feira (23) para um “pedal julino” que saiu da avenida Miguel Sutil e percorreu cerca de 15 km pelo perímetro urbano da capital. A iniciativa é do grupo “Rachadas do Pedal”, criado pela empresária Ana Cassiana de Jesus Ribeiro, de 41 anos, conhecida como “Capitã” pelas pars integrantes, que há quase dois anos reúne mulheres para pedalar semanalmente, sempre às quartas-feiras.


O nome do grupo vem de uma expressão comum entre ciclistas: “rachar”, explica Ana Cassiana, é como se define aquele pedal em que o cansaço é maior do que o previsto, mas ainda assim, ninguém desiste. A frase virou lema para as mais de 40 participantes que hoje integram o grupo.
“Rachamos, mas não desistimos”, resume a empresária. “Temos mulheres de 20 a 70 anos, e a gente se apoia, conversa, se diverte. Virou uma terapia pra muitas.”
O pedal especial foi um dos muitos passeios temáticos que o grupo vem realizando nos últimos meses, sempre com foco em visibilidade e ocupação da cidade.
“Hoje foi dia de vestir as roupas juninas, montar a quadrilha e sair com alegria. Passamos pela Praça Popular, perto do Goiabeiras, pela região central… Queremos ser vistas. Queremos mostrar como pedalar é bom e convidar outras mulheres a se juntarem.”
Os pedais regulares do grupo partem da rodovia MT-251, onde há ciclofaixa, e percorrem cerca de 25 km. Mas além do treino, o que move as “Rachadas” é o vínculo afetivo que se criou entre elas.
Em alguns dias, elas encerram o percurso com lanche coletivo; em outros, param em pizzarias ou restaurantes da cidade. “Semana passada fomos ao Pedra 90, depois comemos numa pizzaria perto do Parque Tia Nair. Já fomos ao São Gonçalo Beira Rio comer peixe. É mais do que exercício, é acolhimento”, conta Ana.
A empresária destaca ainda o impacto que o grupo tem na vida emocional das participantes. “Temos duas mães que perderam filhos e estavam muito deprimidas. Hoje são outras pessoas. Estar juntas, conversando e pedalando, mudou tudo. Não é só saúde física, é mental também.”
 

 

Fonte: Olhar Direto

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