De acordo com informações do UOL, a Polícia Federal identificou que a organização mantinha uma espécie de tabela de valores atribuídos à execução de homicídios, variando conforme a função da vítima. Foram encontrados registros manuscritos contendo menções a autoridades brasileiras, incluindo parlamentares do Congresso Nacional e ministros do Supremo Tribunal Federal.
Na fase atual da investigação, cinco suspeitos foram alvo de mandados de prisão. São eles: o produtor rural Aníbal Manoel Laurindo, de 73 anos; o coronel da reserva Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas; Antônio Gomes da Silva; Hedilerson Fialho Martins; e Gilberto Louzada da Silva. Os quatro primeiros são considerados coautores do homicídio de Roberto Zampieri.
As ordens de prisão foram cumpridas na Penitenciária Central do Estado (PCE) e no 44º Batalhão de Infantaria Motorizado, em Cuiabá, Mato Grosso. Destes, quatro já estavam presos por envolvimento direto na morte do advogado, ocorrida em 5 de dezembro do ano passado, quando ele deixava seu escritório no Bairro Bosque da Saúde, na capital mato-grossense. Gilberto Louzada da Silva, por sua vez, ainda não tinha sido preso até o momento.
Fonte: leiagora