Na noite desta terça-feira (16), o Brasil volta a brilhar no palco do America’s Got Talent (AGT). Mas, desta vez, não é apenas pela performance impecável, é pela história de um grupo que transformou criatividade, tecnologia e disciplina em espetáculo global.
A LightWire, liderada pelos irmãos Daniel e Felipe Almeida, foi escolhida pelo público americano para avançar às semifinais do programa, e agora se prepara para encantar novamente os jurados e a plateia internacional.
O começo da trajetória da LightWire no AGT foi explosivo. Na estreia, o grupo recebeu o cobiçado Golden Buzzer de Simon Cowell, que ressaltou o impacto do espetáculo sobre ele e sobre o público. “Eu sei o que eu faço”, afirmou o jurado, orgulhoso de ter levado o grupo até aquela fase. Mel B. descreveu a apresentação como “excepcional”, Sophia Vergara destacou que foi “hipnotizante”, e Howie Mandel observou que se tratava de algo que o público pagaria ingresso para ver em Las Vegas.
Foi a partir desse momento que a LightWire deixou de ser um projeto fechado em eventos corporativos e ganhou fãs em todo o mundo.
Bastidores de um espetáculo inovador
A sede da LightWire fica em Cotia, na região metropolitana de São Paulo, onde Daniel e Felipe transformam ideias em realidade em um estúdio que também funciona como laboratório de criação.
“Cada detalhe é pensado aqui, mas muitos só podem ser ajustados quando chegamos em Los Angeles, porque o palco do AGT tem proporções diferentes do nosso estúdio”, explica Daniel.
A preparação para as semifinais inclui ensaios diários, ajustes de sincronização entre movimentos e luzes, testes tecnológicos e inovação constante em coreografias e figurinos.
O grupo é formado por artistas de várias cidades do estado, da metrópole ao interior, unidos por disciplina, criatividade e paixão pela arte. Cada apresentação exige um equilíbrio minucioso entre precisão técnica e expressão artística.
“Não é só dançar; é sincronizar movimentos, luzes e tecnologia de forma que o público sinta algo único”, afirma Felipe.
Uma experiência internacional
Mais do que competir, a LightWire tem levado a cultura brasileira para um palco global. “É inacreditável a repercussão. Conseguimos votos de americanos que nos colocaram nas semifinais, mas a energia da torcida brasileira é insubstituível”, dizem os irmãos.
A interação com o público, tanto no teatro quanto virtualmente, reforça o impacto do grupo. Cada aplauso de pé, cada reação surpresa, confirma que a mistura de arte e tecnologia transcende fronteiras.
Convite à torcida
Enquanto o grupo se prepara para a semifinal, o apelo aos fãs é claro: “Contamos com a torcida e as boas energias de vocês para levar o Brasil à final. Estamos preparando algo inédito, com novas coreografias, figurinos e tecnologia, e temos certeza de que todos vão se encantar”, afirmam Daniel e Felipe.
A LightWire é mais do que um grupo de dança e tecnologia: é um exemplo de como talento, dedicação e criatividade podem transformar uma apresentação em experiência internacional. Cada movimento é fruto de horas de ensaio; cada efeito de luz, resultado de testes meticulosos; e cada aplauso, o reflexo de um trabalho que carrega o Brasil no coração e no palco.
LightWire no America’s Got Talent
- O grupo ensaia todos os dias, mesmo nos finais de semana, por horas a fio.
- Cada apresentação exige ajuste milimétrico de movimentos, luzes e efeitos visuais.
- O estúdio em Cotia não tem a mesma altura do palco do AGT, então muitos detalhes só são corrigidos em Los Angeles.
- Cada figurino é testado e recalibrado para sincronizar LEDs, fibra óptica e coreografia.
- A equipe inclui pessoas de diversas cidades de São Paulo, da metrópole ao interior.
- Todos os figurinos, efeitos visuais e projeções foram desenvolvidos pelo próprio grupo no Brasil.
- O espetáculo combina LEDs, fibra óptica e projeções digitais, criando um efeito de “Amazônia futurista”.
- O show não é só estético: cada cor, luz e movimento foi pensado para contar uma história.
- A LightWire é um dos poucos grupos do mundo a integrar dança e tecnologia em tempo real de forma tão sofisticada.
- Simon Cowell é conhecido como jurado extremamente crítico, famoso por raramente apertar o botão dourado.
- Ao acionar o Golden Buzzer para o LightWire, Cowell declarou:
“Esse foi um dos atos mais lindos e impressionantes que já vi em todas as edições do ‘Got Talent’.”
- Poucos artistas conseguem arrancar aplausos de pé e elogios tão entusiasmados do jurado britânico.
- O Golden Buzzer garante vagas diretas para as fases finais, ignorando etapas normais da competição.
- Exibido nos EUA desde 2006, o programa já atingiu mais de 100 milhões de espectadores ao longo de todas as temporadas.
- Participantes podem ter idades variando de 4 a 90 anos e talentos nos mais diversos estilos: dança, mágica, canto, acrobacias, humor e invenções.
- O Golden Buzzer foi introduzido em 2014 e cada jurado pode usá-lo uma vez por temporada.
- A LightWire já se tornou referência internacional: vídeos de suas apresentações viralizaram em mais de 50 países.
- A apresentação do LightWire na estreia incorporou elementos da Amazônia, com projeções digitais que simulam animais e florestas.
- Cada figurino pesa apenas alguns quilos, mas contém centenas de LEDs programados individualmente.
- O grupo cria a coreografia, os efeitos visuais e a narrativa do show totalmente de forma independente, sem apoio externo.
- Durante as apresentações, os dançarinos devem memorizar e executar todos os movimentos em perfeita sincronia com luzes e música.
function toggleAccordion(header) {
const content = header.nextElementSibling;
const icon = header.querySelector(‘.accordion-icon’);
header.classList.toggle(‘active’);
if (content.style.maxHeight) {
content.style.maxHeight = null;
content.style.padding = ‘0 18px’;
} else {
content.style.maxHeight = content.scrollHeight + “px”;
content.style.padding = ’18px’;
}
}
Golden Buzzer e o reconhecimento internacional
O impacto do grupo brasileiro foi tão grande que Simon Cowell acionou o Golden Buzzer durante a estreia, garantindo ao LightWire vaga direta nas fases avançadas do AGT. Conhecido por seu olhar crítico e exigente, Cowell afirmou sobre a apresentação:
“Você nunca, nunca, nunca sabe, ao começar um novo ano, se vai ver algo melhor do que já viu antes. E não estou dizendo isso por dizer — esse foi um dos atos mais lindos e impressionantes que já vi em todas as edições do ‘Got Talent’.”
Com figurinos de LED e fibra óptica, o grupo criou um espetáculo visual que mesclou cores, sons e elementos da Amazônia, trazendo não apenas impacto estético, mas também uma mensagem sobre a preservação da natureza. Toda a tecnologia utilizada foi desenvolvida no Brasil, reforçando a criatividade e capacidade de inovação nacionais em um palco de projeção mundial.
O America’s Got Talent, exibido nos Estados Unidos desde 2006, é um dos maiores programas de talentos do mundo, reunindo participantes de diversas habilidades: dança, canto, mágica, acrobacias e muito mais. O Golden Buzzer, introduzido em 2014, permite que cada jurado e o apresentador enviem um participante direto para as fases finais, ignorando etapas normais de seleção — um reconhecimento raro, especialmente quando vem de Simon Cowell.
A performance do LightWire já se espalhou pelas redes sociais, colocando o grupo em destaque internacional e consolidando sua presença no cenário artístico global.
Fonte: primeirapagina