O Ministério das Relações Exteriores (MRE) do Brasil afirmou que o governo brasileiro “deplora os recentes episódios de prisões, de ameaças e de perseguição” a opositores políticos na Venezuela. O posicionamento foi divulgado na manhã deste sábado, 11.
O ditador venezuelano, Nicolás Maduro, , para o seu terceiro mandato como presidente, em uma cerimônia esvaziada de chefes de Estado e governo. Diversos países, incluindo os Estados Unidos e a Argentina, não reconhecem o êxito do ditador. Para boa parte da comunidade internacional, o legítimo presidente eleito da Venezuela é o ex-diplomata Edmundo González.
O declarou que o Executivo federal acompanha com “grande preocupação” as denúncias de violações de direitos humanos a opositores do governo na Venezuela. Apesar disso, o Brasil enviou uma embaixadora para representar o governo na cerimônia de posse de Maduro.
“O Brasil registra que, para a plena vigência de um regime democrático, é fundamental que se garantam a líderes da oposição os direitos elementares de ir e vir”, afirma o Itamaraty. “E de manifestar-se pacificamente com liberdade e com garantias à sua integridade física.”
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O governo brasileiro, ainda por meio do MRE, pediu que as forças políticas venezuelanas dialoguem e busquem entendimento mútuo. De acordo com comunicado deste sábado, há reconhecimento de “gestos de distensão” pelo governo Maduro, como a liberação de 1,5 mil detidos nos últimos meses e a reabertura do Escritório do Alto Comissário de Direitos Humanos das Nações Unidas em Caracas.
Em nenhum momento do comunicado do Itamaraty há a definição de que Maduro seja um ditador. Tecnicamente, o Brasil, dessa forma, segue na .
Revista , com informações da Agência Estado
Fonte: revistaoeste