O entre Israel e o grupo terrorista Hamas serviu para o governo Lula criticar â mais uma vez â o governo israelense. Em nota divulgada na noite desta quarta-feira, 15, o MinistĂ©rio das RelaçÔes Exteriores (MRE) afirma que o conflito na Faixa de Gaza âvitimou fatalmente 46 mil palestinos.â
NĂŁo hĂĄ dados confiĂĄveis referente ao nĂșmero total de mortos. Os 46 mil sĂŁo, basicamente, o nĂșmero que o MinistĂ©rio da SaĂșde de Gaza tenta propagar na internacional. O ĂłrgĂŁo Ă© diretamente controlado pelo Hamas â assim como qualquer instituição que opera no enclave palestino.
Ainda a partir de dados divulgados pelo grupo terrorista, o MRE afirma que entre as baixas palestinas no conflito estaria âgrande proporção de mulheres e criançasâ. AlĂ©m disso, o Itamaraty garante que a guerra provocou âo deslocamento forçado de centenas de milhares de pessoas e a destruição da infraestruturaâ de Gaza.
, o governo brasileiro dĂĄ a entender que a guerra Ă© de Israel contra o povo palestino. O que nĂŁo Ă© verdade. A luta das forças israelenses Ă© contra o Hamas, grupo terrorista que. Na ocasiĂŁo, integrantes do movimento criminoso estuprou, assassinou e sequestrou civis â mais de 1,2 mil pessoas morreram no episĂłdio, que deflagrou a reação de Israel.
âO Brasil exorta as partes envolvidas a respeitarem os termos do acordo e a garantirem a cessação permanente das hostilidades, a libertação de todos os refĂ©ns e a entrada desimpedida de ajuda humanitĂĄria a Gazaâ, afirma o MRE. âAssim como a assegurarem as condiçÔes necessĂĄrias para o inĂcio do urgente processo de reconstrução de sua infraestrutura civil.â
Apesar disso, o governo brasileira nĂŁo classifica o Hamas como grupo terrorista.
A nota do governo brasileiro vai além de comentar o cessar-fogo entre o governo de Israel e o Hamas. O Itamaraty aproveitou para, novamente, marcar posição em favor da criação do Estado da Palestina.
âO Brasil apela pela retomada imediata do processo de paz entre israelenses e palestinos e reitera seu compromisso com a solução de dois Estados, com um Estado da Palestina independente e viĂĄvel, vivendo lado a lado com Israel, em paz e segurança, dentro das fronteiras de 1967â, afirma o MRE. âO que inclui a Faixa de Gaza e a CisjordĂąnia, tendo JerusalĂ©m Oriental como sua capital.â
O governo brasileiro, que volta a sugerir que JerusalĂ©m Oriental seja a capital de um eventual Estado palestino, nĂŁo reconhece JerusalĂ©m Ocidental como a legĂtima capital de Israel â apesar de ser a cidade onde funciona o Parlamento local. A Embaixada do Brasil em Israel fica em Tel-Aviv.
Fonte: revistaoeste