As companhias aéreas Gol, Latam e Azul começaram a revisar sua parceria com a Despegar, holding responsável pela marca Decolar. A informação foi divulgada por Carlo Cauti em reportagem publicada na da Revista .
A iniciativa teria sido motivada por indícios de irregularidades na venda de passagens, especificamente no uso da chamada “tarifa operador”. Segundo informações, a Despegar aplicava esse desconto exclusivo em pacotes de passagens aéreas, o que não é permitido.
Enquanto isso, os clientes pagavam o valor integral dos bilhetes, e a empresa ficava com a diferença. Essa prática teria inflado artificialmente os lucros da Decolar e gerado grande insatisfação entre as companhias aéreas.
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Decolar sob suspeita
Esta não é a primeira vez que a Decolar enfrenta acusações. A empresa foi multada em R$ 2,5 milhões pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), ligada ao Ministério da Justiça, em junho de 2022.
Na época, a companhia foi acusada de praticar geopricing, ato que consiste na alteração do preço de acomodações e negativa de oferta de pacotes em razão da localização geográfica do cliente.
A Senacon afirma que a empresa oferecia preços mais vantajosos a consumidores estrangeiros em comparação a brasileiros, prática considerada abusiva e que representa violação ao Código de Defesa do Consumidor.
Além disso, no ano anterior, a Senacon cobrou R$ 752 mil da Decolar por omitir os riscos das vendas de bilhetes da Avianca Brasil, quando a operadora aérea — que faliu em 2020 — já estava em recuperação judicial.
Revista Oeste
A Edição 261 da Revista vai além do texto de Carlo Cauti. A publicação digital conta com reportagens especiais e artigos de Silvio Navarro, J.R. Guzzo, Augusto Nunes, Alexandre Garcia, Guilherme Fiuza, Rodrigo Constantino, Tiago Pavinatto, Flávio Gordon, Sarah Peres, Anderson Scardoelli, Adalberto Piotto, Loriane Comeli, Mateus Conte, Rachel Díaz, Dagomir Marquezi, , Evaristo de Miranda e Daniela Giorno.
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Fonte: revistaoeste
