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Política

Gleisi nega conflito e rejeita influência econômica no governo Lula

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A deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) assumirá a do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na próxima segunda-feira, 10. Ela afirmou que não entrará em disputas políticas no governo e descartou a possibilidade de entrar em confronto com a agenda econômica do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com quem mantém uma postura crítica.

Em entrevista ao portal g1, nesta quarta-feira, 5, Gleisi esclareceu que sua principal função será a articulação política. Ela destacou que não se envolverá diretamente em questões econômicas. “Fui nomeada para cuidar da articulação política”, disse a petista.

A deputada enfatizou que seu foco será estreitar laços com aliados estratégicos. Ela tem como prioridade desenvolver uma boa relação com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). Gleisi acredita que essa parceria será fundamental para o sucesso da articulação política do governo Lula, especialmente com o objetivo de planejar as eleições de 2026.

Em relação às suas prioridades, Gleisi ressaltou que, ao assumir a Secretaria de Relações Institucionais, seu principal objetivo será garantir a reeleição de Lula em 2026.

“Vou fazer tudo que for possível para garantir [eleição de Lula em] 2026, vou buscar essas alianças”, declarou Hoffmann.

Quanto à agenda econômica de Fernando Haddad, Gleisi tem se manifestado contra a proposta de austeridade fiscal defendida pelo ministro. Em dezembro de 2023, o PT aprovou uma resolução que criticou a ideia de contenção de gastos, considerada “austericídio fiscal”. Gleisi endossou essa posição do partido, e expressou seu desacordo com certas medidas econômicas do governo.

As divergências internas no governo sobre a economia refletiram no mercado financeiro. Logo depois do anúncio de Gleisi como nova titular da Secretaria de Relações Institucionais, o dólar registrou uma alta. A moeda alcançou R$ 5,91 em 28 de fevereiro.

Gleisi Hoffmann também ocupa a presidência nacional do . Ela substituirá Alexandre Padilha no cargo de titular da Secretaria de Relações Institucionais. Padilha assumirá o . O PT ficará com um presidente interino até a eleição oficial, marcada para julho.

Fonte: revistaoeste

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