Questionado se o Estado apoia ou não essa decisão, Figueiredo evitou se aprofundar no tema. “O Secretário de Estado não faz interferência naquilo que é discricionário de autonomia do município. Cada prefeito tem a sua autonomia para aderir ou não a um consórcio”, declarou.
Segundo ele, o consórcio é um colegiado de municípios em busca de uma solução homogênea para todos. “Há aqueles que entendem isso bem, e aqueles que não têm interesse nisso. Então o secretário de Estado e o governo não interferem na composição”.
Figueiredo destacou que o governo do Estado está aberto à interlocução com os consórcios para potencializar ações na área da saúde. Ele ressaltou que o Estado conta com colegiados muito bem estruturados, que são carros-chefe em serviço na área da saúde, como é o consórcio Teles Pires.
Contudo, ele criticou outros consórcios mal estruturados que “praticamente não existem nesse mercado”. Ele mencionou como exemplo o Consórcio Intermunicipal de Saúde da Região do Vale de Peixoto, responsável pela administração do Hospital Regional de Peixoto de Azevedo.
Segundo Gilberto, o hospital voltará a ser administrado pela gestão municipal pela ineficiência dos atuais administradores.
“Lá era um hospital municipal, passou para a gestão do consórcio, agora o prefeito está pedindo de volta ao hospital, vai voltar a ser municipal e nós vamos apoiar o município no que for necessário”.
Como exemplo positivo, Gilberto citou o consórcio Teles Pires. Segundo ele, esse consórcio é um dos principais responsáveis pela redução de filas de cirurgias no Estado. “O caso do Hospital Regional de Sinop vai ser administrado pelo consórcio de Teles Pires. É um consórcio competente que presta um grande serviço. Desde o início da gestão do governador Mauro Mendes, no nosso plano de governo, sempre foi intensificar as ações junto aos consórcios. Mas precisa ser um consórcio competente que entrega um bom serviço à população”.
Fonte: Olhar Direto