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Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Doze dias após a redução de 4,8% do preço da gasolina nas refinarias da Petrobras, o combustível voltou a ceder na semana de 21 a 27 de agosto na comparação com a semana anterior, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O preço médio caiu 2,7%, para R$ 5,25 o litro.
O preço mais alto encontrado pela ANP foi de R$ 7,00 o litro, na cidade de Tefé (AM), e o mais baixo de R$ 4,19, em Castro (PR) — cidade que neste mês recebeu a edição 2022 do Agroleite.
O diesel também continua em queda no mercado interno, segundo levantamento da ANP em todo país. A queda na última semana foi de 1,7%, com o preço médio de R$ 7,01 por litro.
Em relação ao diesel, o valor mais alto foi encontrado a R$ 8,98, em Barra Mansa (RJ), e o mais baixo a R$ 5,99 o litro, em Florianópolis (SC).
Gasolina segue cara no Brasil
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Foto: Tony Winston/Agência Brasília
Já em comparação com o mercado internacional, a gasolina está 7% mais cara no Brasil, segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), podendo sofrer uma redução de R$ 0,22 por litro.
Segundo a entidade, o diesel está com o preço interno 5% abaixo do praticado no Golfo do México, usado como parâmetro pelos importadores. Assim, a Abicom entende que ele deveria ter uma alta de R$ 0,26 por litro para atingir a paridade com os preços internacionais.
A diferença de preços em relação ao mercado externo do diesel é mais alta no Porto de Aratu, na Bahia, onde o combustível está sendo vendido com preço 10% menor do que no Golfo.
No caso da gasolina, o Porto de Suape, em Pernambuco, é o que registra maior discrepância em relação ao mercado internacional, com o preço 10% acima do praticado no Golfo do México, indicando uma janela favorável para importação.