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Garota rejeitada por 6 universidades resolve problema de matemática há 40 anos sem solução

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Garota rejeitada por 6 universidades resolve problema antigo de matemática; 40 anos sem solução

A garota conseguiu resolver a conjectura de Mizohata-Takeuch, um problema de matemática antigo, que estava sem solução desde os anos 80 - Valerie Plesch/Quanta Magazine
A garota conseguiu resolver a conjectura de Mizohata-Takeuch, um problema de matemática antigo, que estava sem solução desde os anos 80 – Valerie Plesch/Quanta Magazine

Uma jovem de apenas 17 anos está provando que genialidade não depende de diplomas. Hannah Cairo, que já havia sido recusada por seis universidades norte-americanas por ter estudado em casa e não ter feito o ensino médio regular, surpreendeu o mundo! A garota conseguiu resolver um problema antigo de  matemática que desafiava especialistas há quatro décadas.

O feito aconteceu quase por acaso, durante uma disciplina avançada em que ela conseguiu entrar de forma excepcional. A adolescente mergulhou em um exercício que parecia ser apenas mais um desafio acadêmico e acabou desbancando uma crença sustentada por gerações de matemáticos renomados.

Agora, Hannah não só tem o nome dela reconhecido na comunidade científica internacional, como também conquistou um espaço direto em programas de doutorado de universidades de prestígio, mesmo sem ter passado pela graduação tradicional.

O problema que ninguém conseguia resolver

Em 2023, Hannah entrou em uma disciplina avançada de análise matemática com o professor Ruixiang Zhang, medalhista da Olimpíada Internacional de Matemática. Em uma lista de exercícios estava a conjectura de Mizohata-Takeuchi, um problema em aberto desde os anos 1980.

O desafio era opcional, mas a adolescente transformou o exercício em uma missão. Passou semanas estudando, revisando livros e testando hipóteses até encontrar algo surpreendente: a conjectura não se sustentava.

Em fevereiro deste ano, a solução foi publicada em artigo científico, deixando matemáticos de todo o mundo em choque e abrindo novas portas para pesquisas em áreas como física quântica e computação.

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Jovem prodígio

Desde pequena, Hannah já demonstrava habilidades fora do comum. Cresceu em Nassau, nas Bahamas, sendo educada em casa ao lado dos irmãos, e aprendeu matemática de forma autodidata com livros e aulas online.

Aos 11 anos, já dominava cálculo, e aos 14, tinha conhecimento comparável ao de universitários avançados. Mesmo assim, a educação domiciliar começou a parecer limitada. Foi então que ela buscou novos caminhos em programas online e encontros acadêmicos para desafiar seus limites.

Esse desejo de ir além a levou até a Universidade de Berkeley, na Califórnia, onde teve a chance de frequentar aulas de pós-graduação e se deparou com o desafio que mudaria sua vida.

Da rejeição às universidades e ao doutorado

Mesmo com o feito histórico, Hannah enfrentou resistência do sistema educacional tradicional. Ao se candidatar a 10 programas de pós-graduação nos Estados Unidos, seis universidades recusaram a entrada por ela não ter concluído o ensino médio.

Mas duas instituições de peso, a Universidade de Maryland e Johns Hopkins, enxergaram além do diploma e aceitaram a jovem diretamente em programas de doutorado.

Hoje, aos 17 anos, Hannah Cairo já não é apenas uma estudante prodígio. É uma inspiração para milhares de jovens!

Hannah foi educada em casa, mas grande parte do conhecimento aprendeu estudando sozinha. Créditos: Valerie Plesch/Quanta Magazine

Fonte: sonoticiaboa

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