“A responsabilidade principal é do governo federal brasileiro, é do presidente da República. Ele tem a responsabilidade de abrir diálogo e resolver essa questão do tarifaço, como todos os outros presidentes das repúblicas, que foram impostas tarifas pelos americanos, assim o fizeram. Sentaram, dialogaram com o presidente americano e buscaram uma solução. O governo federal não pode se esquivar dessa responsabilidade, nós não podemos utilizar essa questão do tarifaço como palanque eleitoral”, criticou.
Garcia reconheceu os impactos que a medida trará para setores produtivos mato-grossenses, mais especificamente ao madeireiro, e disse que o governo está sensível à situação. Porém, reforçou que cabe ao governo federal a negociação. “Óbvio que a gente está disposto a sentar com o setor para dialogar sobre as formas como a gente pode tentar amenizar esse impacto que eles estão sofrendo, mas a responsabilidade principal é do governo federal brasileiro”.
Questionado sobre a possibilidade de o governo estadual, diante de sua condição fiscal confortável, estudar uma maneira de subsidiar o setor madeireiro, com créditos do Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS), por exemplo, Garcia disse que ainda não houve demandas à Casa Civil e que isso precisa ser avaliado ‘com responsabilidade’.
“Eu desconheço os pleitos, não chegaram até a Casa Civil, para fazer as coisas com responsabilidade. É importante que esses pleitos cheguem à Casa Civil para que a gente possa analisar de fato a legitimidade, a legalidade e os impactos, para que a gente possa abrir esse diálogo. Mas posso dizer que a gente está aberto ao diálogo e a gente é sensível ao que está acontecendo com o setor madeireiro”.
Fonte: leiagora