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Galáxia Próxima à Via Láctea em Risco de Colapso: Descubra os Detalhes Agora!

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Na “vizinhança” da Via Láctea, que astrônomos chamam de Grupo Local, conta com mais de 50 galáxias. A maior delas é Andrômeda, a 2,54 milhões de anos-luz da Terra, mas várias galáxias anãs ficam mais perto. Uma delas é a Pequena Nuvem de Magalhães (PNM), a “só” 200 mil anos-luz da gente. Agora, cientistas descobriram que essa vizinha próxima pode estar se despedaçando.

A culpa dessa possível catástrofe-em-progresso é da irmã mais velha da PNM, a Grande Nuvem de Magalhães (GNM). Apesar de grande – a quarta maior do Grupo Local – ela também geralmente é classificada como galáxia anã. Sua atração gravitacional pode estar despedaçando a PNM, de acordo com um novo padrão de movimento observado nas galáxias por astrônomos japoneses.

Os cientistas da Universidade de Nagoya, no Japão, detectaram mudanças na velocidade e na direção do movimento das estrelas da Pequena Nuvem de Magalhães, que pode ser vista a olho nu do Hemisfério Sul. Quando receberam os resultados, eles acharam que se tratava de um erro de medição. Depois de testes e mais testes, porém. não tinha como negar os padrões bizarros de movimento.

As descobertas sobre a Pequena Nuvem de Magalhães foram publicadas no periódico The Astrophysical Journal Supplement Series. Como a vizinha está tão perto – em termos cósmicos, claro – da Terra, os astrônomos japoneses conseguiram identificar e rastrear o movimento de cerca de 7.000 estrelas gigantes dentro da galáxia anã.

Exemplo do passado

As estrelas gigantes têm cerca de oito vezes mais do que a massa do Sol. Elas têm uma expectativa de vida bem menor do que os astros comuns: só vivem alguns milhões de anos até explodirem em supernovas. A presença delas indica que as regiões são cheias de hidrogênio, elemento essencial para a formação de novas estrelas.

Na Pequena Nuvem de Magalhães, as estrelas estão divididas em grupos que se movem em direções opostas da galáxia, como se estivessem sendo puxadas em sentidos distintos. É isso que mostra essa representação computadorizada das estrelas abaixo. Cada cor representa uma direção de movimento diferente – as vermelhas estão sendo atraídas pela Grande Nuvem de Magalhães:

Fotografia das cores das setas representam a direção do movimento. Em relação à LMC, localizada no canto inferior esquerdo da imagem, a maioria das setas vermelhas indica movimento em direção à LMC, enquanto a maioria das setas azuis claras indica movimento de afastamento da LMC, sugerindo que estão sendo afastadas.
(Satoya Nakano/Reprodução)

Essas estrelas gigantes também apresentam uma curiosa ausência de rotação das estrelas e do gás interestelar que as formou. Como ela aparentemente não está rodando, estimativas anteriores sobre a Pequena Nuvem de Magalhães precisam ser revistas, especialmente no que diz respeito à interação das Nuvens de Magalhães com a Via Láctea.

Por causa das características específicas da Pequena Nuvem de Magalhães, ela pode ser um modelo ideal para estudar o que acontecia nas galáxias na infância do universo. Por isso, os cientistas imaginam que o que está acontecendo entre o par de galáxias pode ser um exemplo dos processos de criação e destruição de galáxias há bilhões de anos.

Fonte: abril

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