Na década de 2010, Hollywood parecia obcecada em repetir o sucesso estrondoso do Universo Cinematográfico da Marvel. Todo grande estúdio queria o seu próprio “universo compartilhado”, fosse com heróis de quadrinhos ou não.
A Universal Pictures, por exemplo, apostou alto na ideia de reunir seus monstros clássicos em uma franquia ética. Mas a tentativa naufragou logo na largada: o primeiro filme, , estrelado por , foi um fracasso tanto de crítica quanto de bilheteria, colocando um ponto final no chamado Dark Universe.
A Warner Bros. tem uma história semelhante para contar. Com , a lenda arturiana deveria ser revivida moderna. Seis filmes foram planejados, cada um focado nas figuras-chave da lenda. Mas tudo acabou depois da Parte 1.
O fracasso de fantasia de Guy Ritchie
Em Rei Arthur – A Lenda da Espada, Arthur () é um jovem das ruas que controla os becos de Londonium e desconhece sua predestinação até o momento em que entra em contato pela primeira vez com a Excalibur.
Desafiado pela espada, ele precisa tomar difíceis decisões, enfrentar seus demônios e aprender a dominar o poder que possui para conseguir, enfim, unir seu povo e partir para a luta contra o tirano Vortigern, que destruiu sua família.

HBO Max
Pouca gente se interessou em dirigida por , diretor de . O longa teve orçamento de produção colossal, na casa dos 175 milhões de dólares, sem contar os custos de marketing, mas não conseguiu conquistar o público.
No fim das contas, arrecadou menos de 150 milhões de dólares em todo o mundo, se tornando de Hollywood — um resultado impossível de disfarçar.
A Warner imediatamente recuou e arquivou o plano de seis filmes. Raramente um universo cinematográfico em Hollywood quanto Rei Arthur. Até mesmo o lançamento do Dark Universe, já mencionado, se saiu melhor em termos de bilheteria do que este épico de fantasia fracassado.
Rei Arthur – A Lenda da Espada está disponível na HBO Max.
Fonte: adorocinema