Um avião de origem venezuelana foi abatido pela (FAB), sob suspeita de envolvimento com o tráfico de drogas. A aeronave invadiu o espaço aéreo brasileiro na manhã de terça-feira 11. Ignorou todas as ordens de pouso.
Interceptada por caças da FAB, a aeronave foi atingida por disparos e caiu em uma região de floresta próxima a (AM). Segundo a corporação, essa medida representa a última alternativa. O piloto desobedeceu aos protocolos e insistiu na rota ilegal.
Dois homens que estavam na aeronave morreram no incidente. Durante a operação, a (PF) atuou em parceria com a FAB. Os agentes localizaram um carregamento de drogas no interior do avião. A quantidade apreendida ainda passa por avaliação.
![Força Aérea Brasileira Derruba Avião Venezuelano Por Violação De Espaço Aéreo 2 De acordo com a FAB, a aeronave não possuía identificação | Foto: Divulgação/FAB](https://medias.revistaoeste.com/wp-content/uploads/2025/02/Captura-de-Tela-2025-02-13-as-07.21.36.jpg)
De acordo com a FAB, a aeronave não possuía identificação. Foi detectada ao ingressar ilegalmente no território nacional. A partir desse momento, as “medidas de averiguação” foram iniciadas para determinar sua procedência. Os procedimentos adotados seguiram as diretrizes do Decreto nº 5.144, de 2004. Esse regulamento estabelece a “Lei do Abate”.
Os militares emitiram ordens para que o avião desviasse a rota e pousasse em um aeródromo na Região Amazônica. Não houve resposta. Disparos de aviso foram efetuados. Mesmo assim, a aeronave manteve o trajeto irregular. A FAB classificou o avião como “hostil” e aplicou o Tiro de Detenção (TDE). Esse recurso extremo impede a continuidade do voo clandestino.
“Não atendendo aos procedimentos coercitivos descritos no Decreto nº 5.144, a aeronave foi classificada como hostil e, dessa forma, submetida ao Tiro de Detenção (TDE), que consiste no disparo de tiros, com a finalidade de impedir a continuidade do voo”, disse a FAB. “Essa medida é utilizada como último recurso, após a aeronave interceptada descumprir todos os procedimentos estabelecidos e forçar a continuidade do voo ilícito.”
Fonte: revistaoeste