A Mercedes-Benz acaba de decretar o fim do Classe A. Sim, aquele hatch que jĂĄ fez muita gente sonhar em ter uma estrela na garagem vai se aposentar.
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O Classe A, na verdade, jĂĄ estava vivendo seus Ășltimos capĂtulos desde 2022, quando os rumores sobre sua aposentadoria começaram a circular. Agora, a marca alemĂŁ resolveu colocar um ponto final na histĂłria do modelo, confirmando que a quarta geração serĂĄ a Ășltima.
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 Por que, Mercedes?
 Imagem: Divulgação
A resposta oficial Ă© que a marca quer âreduzir a complexidadeâ da sua linha de modelos. Em outras palavras, eles decidiram que fazer menos carros Ă© mais estratĂ©gico do que tentar competir com fabricantes de volume. Como diria aquele amigo que sĂł usa roupas de grife: âNĂŁo sou para qualquer um.â
Com essa decisĂŁo, o Classe A, o Classe B e atĂ© a versĂŁo sedĂŁ vĂŁo dizer adeus. No lugar deles, teremos um novo modelo: o âbabyâ Classe G. Ou seja, em vez de um hatch esportivo, podemos esperar um mini SUV parrudo e cheio de estilo.
Enquanto nos despedimos desse pequeno grande Mercedes, resta a pergunta: serĂĄ que o âbaby Gâ vai conquistar o coração dos fĂŁs ou vai deixar saudades do bom e velho hatch premium?
Quando a Mercedes decidiu nacionalizar o Classe A
Imagem: Divulgação
VocĂȘ lembra dele? Nos anos 2000, com certeza jĂĄ viu um Mercedes-Benz Classe A desfilando pelas ruas, talvez atĂ© pensou: âUĂ©, um Mercedes pequeno?â Pois Ă©, acredite ou nĂŁo, esse carrinho foi uma revolução e, por um tempo, teve atĂ© RG brasileiro. Vamos relembrar essa histĂłria.
Entre 1999 e 2005, a Mercedes-Benz resolveu fazer algo inédito: produzir um carro de passeio fora da Alemanha e foi aqui mesmo, em Juiz de Fora (MG). No entanto, esse sonho durou pouco. A marca investiu cerca de US$ 850 milhÔes na fåbrica com a expectativa de vender mais de 40 mil unidades por ano.
O Classe A foi o escolhido para essa missão, em uma estratégia da fabricante para se aproximar do mercado brasileiro e oferecer um compacto premium adaptado às necessidades locais.
Apesar de ser um Mercedes acessĂvel, seu preço ainda era salgado para os padrĂ”es brasileiros e ele nĂŁo estourou em vendas. AlĂ©m disso, seu design e a preferĂȘncia do consumidor nacional por carros maiores e mais baratos pesaram na balança.
O resultado? Em vez das 40 mil unidades anuais esperadas, a produção totalizou 63.448 unidades em seis anos, uma média de pouco mais de 10 mil carros por ano.
E nĂŁo Ă© sĂł o Classe A que estĂĄ se despedindoâŠ
 Imagem: Divulgação
A Audi tambĂ©m estĂĄ dizendo adeus a alguns dos seus modelos mais acessĂveis. O A1 e o Q2 sairĂŁo de linha em 2026, mas a marca jĂĄ tem um novo elĂ©trico na manga para ocupar seu lugar.
O CEO da Audi, Gernot Döllner, confirmou que um novo modelo elétrico serå lançado para ocupar esse espaço, trazendo o DNA premium da marca para um futuro mais sustentåvel.
Ainda sem nome confirmado, o novo modelo serå posicionado no segmento A da Audi, atuando como alternativa elétrica ao A3 e ao Q3. Produzido a partir de 2026 na fåbrica de Ingolstadt, Alemanha, o EV promete ser tecnológico, eficiente e alinhado com as novas diretrizes da marca.
Plataforma MEB do Grupo Volkswagen â A mesma utilizada no Q4 e-tron, garantindo alta performance e autonomia respeitĂĄvel.
Preço estimado em ÂŁ30.000 (cerca de R$ 240 mil) â Tornando-se um dos elĂ©tricos de entrada da marca.
Design e tamanho prĂłximos ao Skoda Elroq â Um novo SUV elĂ©trico que servirĂĄ de base para esse lançamento.
AlĂ©m disso, hĂĄ especulaçÔes de que o modelo possa resgatar o icĂŽnico nome A2, referĂȘncia ao compacto futurista da Audi que fez sucesso no final dos anos 90 e inĂcio dos 2000.
Imagem: Divulgação
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Fonte: autoo