Letícia Corrêa
Única News
O secretário estadual de Saúde de Mato Grosso, Gilberto Figueiredo, deixou claro em entrevista nesta quinta-feira (4) que não deseja o fechamento do Hospital e Santa Casa de Cuiabá. Pelo contrário, ele espera encontrar uma solução em conjunto para que a unidade histórica continue aberta.
A Santa Casa de Misericórdia, cuja administração foi requisitada emergencialmente pelo governo em 2019, absorveu parte dos atendimentos de alta complexidade da Baixada Cuiabana.
Com a transição dos serviços para unidades como o Hospital Central e o Hospital Geral, o fechamento se tornou iminente, especialmente para que sejam quitados R$ 43 milhões em dívidas trabalhistas antigas. Figueiredo garante que nenhum atendimento será descontinuado e que o controle da alta complexidade permanecerá centralizado para garantir equidade no acesso, mas o destino da Santa Casa ainda é incerto.
“Eu não gosto do termo ‘fechamento’. Eu sempre anunciei que o governo do Estado deixa de fazer a gestão da Santa Casa, porque não é um hospital do governo do Estado. É uma requisição administrativa, que era até para ter demorado um tempo menor, mas pelo atraso na função do Hospital Central se alongou. O Hospital Central entra em operação em quatro etapas. A primeira etapa no mês de setembro e a quarta etapa com o Hospital Full praticamente no mês de dezembro”, disse o secretário em entrevista.
No final de abril deste ano, o Tribunal Regional do Trabalho autorizou a venda do prédio da Santa Casa por R$ 78 milhões, para pagamento das dívidas trabalhistas a 860 ex-funcionários. Ainda faltam ser quitados cerca de R$ 43,7 milhões.
Desde então, algumas figuras políticas, entre elas o prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), defendem que o Governo compre o prédio da unidade para evitar o fechamento. O liberal, inclusive, sugere que após a compra, a gestão da Santa Casa passe para a responsabilidade do município.
A ideia também está no radar de Figueiredo. “Eu torço, nós estamos trabalhando nisso, para que alguém possa querer fazer a gestão da Santa Casa e a lógica seria do município de Cuiabá, que é a gestão plena em saúde. Então, isso está sendo conversado.”
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Fonte: unicanews