A primeira edição do festival celebra a diversidade e a força criativa da região, promovendo um encontro entre artistas e movimentos, que afirmam a cultura como ferramenta de transformação social. O encontro prop&otild e;e pensar o futuro a partir do presente, por meio da cultura, da coletividade e do cuidado com o território, e faz parte de uma ampla mobilização que, nos dias anteriores, reúne movimentos e organizações em atividades de reflexão e articulação política sobre comunicação popular e justiça climática.
Entre as atrações confirmadas estão Pamela Winter, Carlinhos Matogrosso, Vic Solary, Wigeeshao, Ariel Rocha, Aureir Brito, Miuky, Mano Soares, a Batalha do Conhecimento, o Teatro Experimental de Alta Floresta e artistas visuais como Jesse Artes, Enzo Eduardo, Diva Desenha, Lucianos Davi e Studio Barão Belas Artes.
A Feirinha aproxima o público da diversidade dos territórios amazônicos, reunindo o artesanato indígena dos povos Kayabi e Munduruku, além de empreendimentos e iniciativas da região como o Sítio Aroma da Floresta, Passiflora Fragrâncias, Ode Ateliê, Rosa Laranja e Mih Personalizados. Participam também cooperativas e redes que fortalecem a economia solidária e a agroecologia, entre elas a Cooperafs, o Cantasol, a Coopervia e a Rede Sementes do Portal da Amazônia, que conectam produtores e coletoras comprometidos com o cuidado da terra e a valorização do trabalho coletivo.
O festival propõe um encontro de expressões e experiências que conectam culturas, territórios e comunidades. A proposta é fortalecer laços, valorizar saberes e dar visibilidade à produção cultural e à criatividade que emergem de Sinop e do norte de Mato Grosso, reconhecendo o papel central da cultura na construção de futuros possíveis.
A iniciativa é uma realização do Movimento dos Atingidos por Barragens de Mato Grosso (MAB/MT) e A Proteja, organizações que atuam em processos de mobilização social. O Festival ‘O Futuro se Faz em Luta’ inaugura um espaço de encontro, celebração e reflexão, em Sinop, para conectar pessoas e inspirar novas formas de pensar e viver o território.
Fonte: Olhar Direto






