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Felipe Britto revela bastidores do novo documentário de Anitta: artista queria câmera presente constantemente

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O documentário Larissa: O Outro Lado de Anitta chegou à Netflix ontem (6) e tem como objetivo apresentar uma nova perspectiva da vida e carreira da cantora. Gravado ao longo de dois anos, o filme acompanha momentos de vulnerabilidade e bastidores pouco conhecidos da artista. Em entrevista ao POPline, o produtor Felipe Britto contou detalhes sobre o processo de criação e os desafios de retratar Anitta além dos palcos.

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Que horas estreia o documentário novo da Anitta na Netflix?

(Foto: Netflix)

Com 20 anos de experiência no mercado audiovisual, Felipe Britto é sócio-fundador da Ginga Pictures e já trabalhou com artistas como Karol G, Sam Smith, Pedro Sampaio e Maluma, além da própria Anitta em importantes momentos, como no show do Rock in Rio e nos clipes de “Boys Don’t Cry” “Funk Rave”, vencedor do VMA de 2023.

Agora, Felipe assina mais uma empreitada da cantora brasileira. No documentário Larissa: O Outro Lado de Anitta, o produtor se dedicou a captar a artista além dos holofotes, acompanhando sua rotina por dois anos para construir um retrato mais pessoal e autêntico.

O filme busca mostrar não apenas a trajetória profissional da cantora, mas também os desafios e reflexões que moldam sua vida fora dos palcos. Com acesso exclusivo a momentos inéditos, a produção revela um lado mais íntimo de Anitta, numa tentativa de fugir dos estereótipos e explorar sua história de forma sincera e aprofundada.

Ao longo das filmagens, Felipe Britto teve acesso irrestrito à vida de Anitta. Segundo ele, a cantora nunca impôs restrições e, pelo contrário, incentivou a presença constante das câmeras para que o documentário conseguisse capturar Larissa, e não apenas Anitta.

“A Larissa nunca teve qualquer receio ou restrição em ser filmada. Pelo contrário, ela sempre me pediu para ter a câmera presente o máximo de tempo possível, para que pudéssemos realmente acessar a Larissa, em vez de apenas mostrar a Anitta, que em muitos momentos parece se apresentar de forma mais intensa para a câmera”, explica Felipe.

Um desses momentos de vulnerabilidade no documentário ocorre quando Anitta desiste de uma trilha na montanha e reflete sobre a importância de tomar decisões por si mesma, e não para agradar terceiros. Felipe revelou que essa escolha foi influenciada por questões de saúde, mas também por um pensamento mais profundo sobre sua própria identidade.

“Alguns problemas de saúde que ela enfrentava naquele momento influenciaram essa decisão, mas acredito que o verdadeiro motivo para desistir da escalada foi ela pensar na Larissa, e não na Anitta. Ela refletiu sobre o quanto continuar poderia ser prejudicial para Larissa,” disse.

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Felipe em set de filmagem com Anitta. Foto: Instagram @felipebritto

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Seleção de cenas: por que não tem “Funk Generation”?

O novo documentário também resgata bastidores importantes, como a gravação de “Envolver” e o show de Anitta no Coachella, mas traz pouco da produção de Funk Generation”, álbum mais recente da cantora. Felipe explica que a seleção das cenas foi guiada pela intenção de transmitir a transformação mais marcante da carreira de Anitta.

“Os momentos escolhidos no filme foram guiados pela intenção de transmitir, da forma mais autêntica possível, a realidade e a jornada de transformação dela. O processo de Envolver foi, de fato, um período de mudança profunda, culminando no auge do reconhecimento global. Dessa forma, a analogia à subida do Everest se tornou essencial para simbolizar essa conquista para o público.”

Leia na íntegra o discurso que Anitta faz bêbada no documentário novo!

(Foto: Netflix)

Material filmado: há espaço para uma parte 2?

A ideia do documentário começou a ser discutida em 2022 e a própria Anittamencionou o projeto pela primeira vez em um podcast em 2023, mas a produção se estendeu por anos. Felipe atribui essa demora à complexidade do desafio: capturar Larissa, um lado da artista que muitas vezes se apagava quando a câmera era ligada.

“Desde 2022 estamos dedicados a este filme e, após mais de 10 anos trabalhando com ela, acredito que este foi o período de transformação mais intenso. O maior desafio sempre foi revelar a Larissa, acessar esse lado dela que poucos conhecem e que, muitas vezes, se apagava quando a câmera era ligada.”

Com mais de 1.600 horas de gravação realizadas em 23 países, o documentário entrega um retrato inédito da cantora. Para o produtor, o impacto do filme pode ir além do entretenimento. “Esperamos que este filme inspire muitas pessoas”, diz. Sobre uma possível continuação, Felipe deixa em aberto: “Sabemos que o ser humano está sempre em constante evolução… Risos!”.

Fonte: portalpopline

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