Com a iminente saída de Gleisi Hoffmann da presidência do PT, o partido se organiza para definir um presidente interino até a escolha oficial em julho. A transição gerou movimentações dentro da sigla, e uma reunião importante da executiva nacional ocorre nesta sexta-feira, 7.
O objetivo é discutir o substituto temporário. Os nomes mais cotados são Humberto Costa (PT-PE), apoiado pela ala majoritária CNB, e José Guimarães (PT-CE), atual líder do governo na Câmara.
Na noite da quinta-feira 6, uma reunião entre Gleisi, Guimarães, Costa e membros da CNB definiu Costa como o indicado para a presidência interina. A atual presidente da sigla irá assumir um cargo na Secretaria de Relações Institucionais do governo Luiz Inácio Lula da Silva.
Gleisi Hoffmann deve comunicar oficialmente sua saída durante a reunião híbrida desta sexta-feira, iniciando as discussões sobre o rito de substituição.
A escolha de Humberto Costa será submetida ao diretório nacional, instância superior à executiva, para validação, conforme o estatuto do partido.
A nomeação de Costa pode representar um impulso para sua candidatura à presidência em julho, apesar das dificuldades de consolidação de apoio dentro da CNB.
O ex-prefeito de Araraquara, Edinho Silva (PT-SP), desponta como forte candidato para liderar o partido nos próximos quatro anos. Ele tem realizado encontros com militantes em várias regiões do Brasil, buscando atrair apoios em diferentes alas.
O PT se prepara para renovar suas direções em todo o país por meio de eleições diretas, agendadas para 6 de julho. Nessa data, os filiados poderão votar diretamente nos novos líderes.
O presidente nacional eleito assumirá o cargo no encontro do PT, previsto para ocorrer nos primeiros dias de agosto, com um mandato de quatro anos.
As candidaturas para a presidência nacional do PT poderão ser registradas entre 10 de março e 19 de maio, necessitando do apoio de no mínimo mil filiados para serem consideradas válidas.
Fonte: revistaoeste
