O Carrefour anunciou nesta quarta-feira, 12, por meio de (B3), que seu “acionista controlador” apoia o . Com isso, a família Diniz deve optar por trocar suas ações e ampliar sua participação na marca. A proposta visa a fechar o capital da operação no Brasil.
Entre os principais acionistas do Carrefour Brasil estão a matriz francesa da varejista, que detém 67,4% do capital, e os herdeiros de Abilio Diniz, que, por meio da administradora Península, possuem cerca de 7,3%.
Oferta aos acionistas do Carrefour Brasil
Na proposta de troca, cada acionista poderá escolher entre:
- receber R$ 7,70 em dinheiro por ação, um prêmio de 19% em relação ao fechamento da última segunda-feira, 10, que foi de R$ 6,45;
- trocar 11 ações do Carrefour Brasil por uma ação do Grupo Carrefour; ou
- receber R$ 3,85 em dinheiro e uma ação da empresa francesa para cada 22 ações da unidade brasileira.
A oferta em dinheiro representa um prêmio de 32% em relação ao preço médio ponderado por volume do último mês, que era de R$ 5,82 em 10 de fevereiro de 2025.
A proposta ainda precisa da aprovação da assembleia extraordinária dos acionistas minoritários. Se aprovada, o processo de transição “deve começar no primeiro semestre do ano”, segundo o grupo francês.
Em , a matriz do Carrefour afirmou que a transação “já recebeu aprovação do conselho de administração do Carrefour Brasil” e conta com o apoio da família Diniz, “segunda maior acionista da empresa”.
Expansão e estratégia
Na resolução divulgada nesta terça-feira, 11, o Grupo Carrefour classificou a operação brasileira como um “ativo estratégico”. A companhia destacou o crescimento orgânico e as aquisições recentes, como o Makro (2020) e o Grupo BIG (2022).
Segundo Alexandre Bompard, CEO global do Grupo Carrefour, essa aquisição “consolidará a liderança da empresa no Brasil, permitindo maior eficiência na gestão e maximizando a criação de valor para clientes, funcionários e acionistas”. O grupo vê a iniciativa como um passo essencial em sua estratégia global.
Fonte: revistaoeste