“A ordem é que todas as cidades polos tenhamos candidatos, esta é a ordem de qualquer partido nacional, mas vamos trabalhar junto com o governador, com a base aliada. Nessa viagem vim conversando com Mauro e Max, que são do União e PSB, vamos tentar equacionar para que todos possam ter uma boa representatividade e que a gente já possa projetar também para daqui 4 anos”, adiantou.
Fagundes é o que se pode chamar de político raiz, que está sempre em busca de construção política. Com 30 anos de vida pública, o parlamentar sabe que a política é a arte do diálogo e não perde tempo para debater eleições, sempre de olho no futuro. Por outro lado, um de seus aliados, o governador prefere ser mais cauteloso e está sempre deixando para os últimos minutos para anunciar decisões políticas.
Mas isto não intimida o senador, que já adiantou sobre alguns cenários no interior. Em Rondonópolis, cidade da qual tem base eleitoral, Fagundes fala que ainda irá discutir, mas admite que o PL pode ter um candidato. “Vamos discutir. Quem apoia merece apoio, quem quer apoio, tem que apoiar. Rondonópolis é uma cidade importante, primeira cidade em arrecadação depois da capital, é cidade consolidada e ser prefeito de Rondonópolis é hoje um mérito grande e uma responsabilidade grande”, destacou.
Já em Cuiabá, até então o PL tinha o deputado federal Abilio Brunini como pré-candidato oficial. No entanto, o presidente da Câmara de Cuiabá, Chico 2000 entrou na disputa, falando da sua vontade em disputar a eleição ano que vem. Fagundes, prefere não polemizar e brinca com o assunto: “é uma solução porque já podemos ter uma chapa”. No entanto, todos sabem que Abilio e Chico estão em lados opostos nesta disputa, já que um é oposição ferrenha ao prefeito, enquanto o vereador é aliado de primeira hora de Emanuel.
“É importante dizer que é uma cidade de dois turnos, então dificilmente teremos coligação grande no primeiro turno. A tendência é que muitos partidos saiam com chapa pura e depois façam composição”, analisou.
Fonte: leiagora