TCE-MT — Campanha de prevenção a queimadas (out/2025)
Mato Grosso

Fábio recomenda emprego do Exército contra facções criminosas: a maior batalha do Brasil

2025 word2
Grupo do Whatsapp Cuiabá
O secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, criticou a falta de apoio do governo federal na megaoperação deflagrada pelo governo do Rio de Janeiro, que terminou com mais de cem mortos. Ele afirmou que o país vive uma verdadeira guerra contra o crime organizado e defendeu a participação das Forças Armadas no enfrentamento.

“Particularmente, gostaria de ver as forças armadas, os exércitos brasileiros também fazendo esse grande enfrentamento, essa guerra, que é a maior guerra que o Brasil tem que enfrentar, é de combate ao crime organizado. Eu só vi o governo do Rio e a Prefeitura do Rio atuando. Eu queria ver as Forças Armadas brasileiras também”, disse. 
Ao ser questionado se a ação no Rio representou uma limpeza social ou uma chacina, Garcia ressaltou a gravidade do avanço das organizações criminosas no Brasil.
“O enfrentamento ao crime organizado é algo extremamente necessário no nosso país. Nós temos 26% da população brasileira sendo comandada, tutelada pelo crime organizado”, afirmou.
Segundo ele, milhões de brasileiros vivem sob domínio de facções, privados de liberdade e sem perspectiva de futuro. Garcia citou ainda o impacto da criminalidade na taxa de homicídios.
“Jamais conseguirão se libertar das mãos do crime organizado, porque quando se libertam, provavelmente são mortas. Nós temos mais de 40 mil brasileiros todos os anos mortos e 80% dessas mortes são feitas pelo crime organizado. […] São mais de 100 mortes por dia por conta do crime organizado, e aí não há essa comoção”, destacou.
Para ele, a sociedade precisa olhar com prioridade para as vítimas dessas facções ao invés de colocá-los como vítimas.
“Toda vida importa, mas em especial a vida do cidadão de bem, a vida do cidadão que é capturado pelo crime organizado. Eu não acho que os criminosos, líderes de organização criminosa, são vítimas. Não, eles são bandidos e precisam ser penalizados com rigor da lei.”
Questionado sobre como conter o avanço da criminalidade, o secretário afirmou que os Estados fazem o que a legislação permite, equipando e fortalecendo suas forças policiais.
“O trabalho que o governo está fazendo é utilizando o que a lei permite que se faça, dotando a nossa polícia militar, nossa polícia civil, de todos os equipamentos, armamentos, inteligência necessária para que a gente possa fazer um combate ao crime organizado efetivo”, explicou.
Garcia, no entanto, criticou o que chamou de sensação generalizada de impunidade no país.
“O Brasil é um país de prende e solta. Prende bandido num dia, solta bandido no outro dia. […] Precisamos tanto que a polícia faça o papel, mas que as leis também sejam mais duras para que a gente possa combater efetivamente o crime organizado”, comentou.

 

Fonte: Olhar Direto

Sobre o autor

Avatar de Redação

Redação

Estamos empenhados em estabelecer uma comunidade ativa e solidária que possa impulsionar mudanças positivas na sociedade.