“Não é uma decisão particular do Fábio, é uma decisão partidária. Nós governamos Mato Grosso por oito anos, apoiados por uma série de partidos. Então, não vejo nenhum problema de o União Brasil também apoiar outro projeto que nos apoiou há tanto tempo”, afirmou.
Fábio ressaltou que o União Brasil tem legitimidade para disputar novamente o comando do Estado, mas que a construção política deve ser feita com equilíbrio e maturidade. “Está longe ainda. Bate o martelo na convenção”, disse, ao ser questionado sobre a necessidade de antecipar as decisões internas do partido.
Questionado sobre o convite feito pelo PSD, de Gilberto Kassab, ao senador Jayme Campos, o secretário classificou como natural o movimento político, mas reiterou que o União Brasil deseja manter o senador nas fileiras do partido.
“É decisão do Jayme de ir ou não. O Jayme é um grande senador da República, uma grande liderança. É óbvio que o União Brasil quer tê-lo. Inclusive, já dissemos a ele, em alto e bom tom, que a vaga para disputar o Senado está à disposição dele. É o caminho natural”, destacou.
A fala de Fábio reforça o apoio ao vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) ao governo, seguindo o governador Mauro Mendes (União). Com o fim do atual mandato se aproximando, o cenário para 2026 ainda está em fase de articulações.
Apesar de garantir o espaço para Jayme ir à reeleição, numa chapa encabeçada por Pivetta, a situação não é bem essa. Isto porque, o União Brasil ao lado do Republicanos tem buscado também uma aliança com o PL, que tem o deputado federal José Medeiros como pré-candidato ao Senado, o que complicaria a formação da chapa, uma vez que Mauro também mira uma vaga no Senado.
Fonte: leiagora






