“Devido ao sucesso, aceitação e procura de pessoas que não conseguiram visitar a exposição nos seus 30 primeiros dias, definimos junto com a Secel por sua prorrogação. Será mais uma oportunidade para o público conhecer os territórios ciganos em Mato Grosso de forma íntima e bastante poética”, expõe Aluízio de Azevedo, idealizador e curador do trabalho.
Aluízio explica ainda que, no Brasil, os povos ciganos se dividem em três grandes troncos étnicos, sendo: os Calons, os Rom e os Sinti. “Os itens da exposição foram feitos por diversos artistas, em sua maioria de origem cigana”, informa.
Por meio de múltiplos suportes e linguagens, como fotografia, audiovisual, artes plásticas (pintura e instalações) e literatura, MT Solo Cigano é ancorada no movimento ciganofuturista.
“O conceito pensa o futuro dos povos ciganos olhando para os modos como vivemos hoje, no presente, mas, fundamentalmente, valorizando o passado de nossas próprias ancestralidades, raizes e rizomas culturais, para projetar futuros de inclusão social e fim do anticiganismo, isto é, o racismo estrutural contra os povos ciganos”, explica Aluízio.
A exposição “MT Solo Cigano”, inaugurada em 26 de setembro, foi prorrogada até o dia 12 de dezembro na Galeria Lava Pés, em Cuiabá.
Instalada no prédio da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel), a galeria está localizada na Avenida José Monteiro de Figueiredo (Lava Pés), nº 510, no bairro Duque de Caxias.
A realização é da Associação Estadual das Etnias Ciganas de Mato Grosso (AEEC-MT), com Irandi Rodrigues Silva como proponente. A curadoria é assinada pelos coordenadores de cultura da instituição, Aluízio de Azevedo e Rodrigo Zaiden, e a produção executiva é de Rosana Cristina Alves de Matos Cruz e Fernanda Caiado.
Com Secom – MT
Fonte: leiagora






