Embora tenha embarcado o equivalente a uma montanha de produtos para o exterior, o agro faturou menos com as exportações de maio de 2025, em comparação com o mesmo mês do ano anterior. A queda na receita derruba uma das mais importantes safras do país: a entrada de dólares por meio do comércio internacional.
Em maio, o agro nacional movimentou quase 2,6 milhões de toneladas com as exportações — levemente maior que a do mesmo mês do ano anterior (2,35 milhões de toneladas). As vendas renderam US$ 15 bilhões, uma queda de US$ 200 milhões em relação ao mesmo intervalo de 2024.
No topo da perda de receitas, o complexo da soja — carro-chefe do setor. O grão rendeu mais na roça e menos no bolso.
Principal ingrediente na receita com o mercado externo, as vendas de soja e seus derivados foram responsáveis por quase metade de todo o faturamento do setor com o comércio internacional. A colheita de dólares com os grãos ficou em US$ 6,5 bilhões.
Por volta de US$ 5,5 bilhões provêm das entregas do produto in natura. O resultado equivale a uma redução de US$ 220 milhões sobre maio de 2024, apesar do aumento de mais de 600 mil toneladas nas entregas. O preço médio por tonelada embarcada diminuiu quase 10%, o valor caiu de US$ 430 para US$ 390.
Fonte: revistaoeste
