Mato Grosso exportou em julho 1,18 milhão de toneladas de milho, volume inferior às 2,88 milhões de toneladas embarcadas no mês de 2024. A baixa quantidade é reflexo da colheita atrasada nesta segunda safra 2024/25 no estado, em relação aos anos anteriores, e o prolongamento do período de escoamento da soja, aumentando a concorrência com o cereal nos terminais portuários.
Os números são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), compilados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
Apesar disso, ao se comparar com junho houve um salto superior a 625% nos embarques com o avanço dos trabalhos nas lavouras. Em junho, o estado havia exportado 162,36 mil toneladas de milho.
Até o dia 27 junho, para se ter uma ideia, segundo o Imea, Mato Grosso estava com apenas 26,99% da produção de milho colhida e em 25 de julho os trabalhos encontravam-se em 90,37% da área semeada.
Em relação ao acumulado do ano, de janeiro a julho, os embarques mato-grossense de milho somam 3,50 milhões de toneladas. O cereal teve 50 países como destino. O Egito lidera a lista com 857,2 mil toneladas, seguido do Irã com 636 mil toneladas e o Vietnã com 324,1 mil toneladas.
A China é o novo maior importador de milho de Mato Grosso em 2025 com 100,2 mil toneladas.
“Para os próximos meses, com a colheita na reta final no estado e a necessidade de liberar espaço nos armazéns, é esperado que o ritmo dos escoamentos se intensifique”, pontua o Instituto. Contudo, ele ressalta que há um ponto que merece atenção neste período que “é a colheita de milho nos Estados Unidos, pois o USDA projeta produção recorde para o país na próxima temporada, volume que estará disponível e deverá competir com a oferta brasileira no 2º semestre de 2025”.
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Fonte: canalrural