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Ex-funcionário expõe esquema de falsificação e baixos salários na indústria de bebidas

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ex funcionario revela esquema falsificacao bebidas ganhava 400

Via @cnnbrasil | Um homem que preferiu não se identificar afirmou ter participado de um esquema de falsificação de bebidas alcoólicas em um restaurante que possui unidade em Taubaté, no interior de São Paulo.

Ele diz ter trabalhado por cerca de sete anos no local e relatou práticas irregulares que incluíam, além da falsificação de bebidas, problemas de higiene nas cozinhas.

Posteriormente, ele disse ter aberto Boletim de Ocorrência por ter sofrido ameaças.

Segundo ele, a adulteração não envolvia metanol — substância que tem causado uma onda de intoxicações no estado —, mas a troca de bebidas de baixo custo por marcas mais caras.

O caso veio à tona após as recentes operações de fiscalização em bares e apreensões de garrafas suspeitas em várias cidades paulistas.

De acordo com o relato, o dono do restaurante comprava bebidas de marcas mais baratas, que eram colocadas em garrafas de marcas caras.

Veja:

“Lá não usava metanol. Ele só comprava uma vodca inferior e eu só falsificava, lacrava tudo. Também era assim com o uísque. Eu enchia o uísque mais barato na garrafa de uma marca cara e só apertava até encher”, contou.

O homem afirma que chegou a ganhar cerca de R$ 400 em um fim de semana apenas para realizar a falsificação de bebidas em outra unidade do mesmo grupo, no litoral paulista. “Nenhum cliente percebe, né? E sei que é errado. Sei que é errado todas essas coisas que eu fiz”, disse.

Em vídeos compartilhados por ele, é possível ver o momento em que as bebidas são adulteradas, além de irregularidades de higiene em cozinhas e áreas de preparo de alimentos. Em uma das imagens, o micro-ondas usado no local aparece em condições ruins. Ele afirma que o equipamento chegou a ser trocado após reclamações.

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Homem relata falsificação de bebidas e falhas de higiene em restaurante do interior de SP • Reprodução

Ele também relatou ter recebido ameaças após a divulgação dos vídeos e afirmou que teme por sua segurança. “Em junho, ele foi até a porta da minha casa com uma caminhonete. Eu fui fazer o Boletim de Ocorrência. Agora, eu saí de casa, eu estou morando no interior do interior”, contou.

Thomaz Coelho
Fonte: @cnnbrasil

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