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PolĂ­tica

Ex-deputado Douglas Garcia sofre agressĂŁo de militantes na PUC-SP: Entenda o caso

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Douglas Garcia, ex-deputado estadual por São Paulo, sofreu agressão nesta quarta-feira, 26, na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). No momento da agressão, o ex-deputado distribuía um material produzido pelo vereador paulistano Rubinho Nunes (União) em defesa da anistia aos participantes do 8 de janeiro e pela mobilização nacional prevista para o dia 6 de abril.

Um grupo de militantes de esquerda, de acordo com as testemunhas, o cercou. Além de agredi-lo fisicamente, danificou o material de divulgação. Garcia, segundo sua assessoria, sofreu escoriaçÔes, mas não teve ferimentos graves. Ele não reagiu aos ataques e foi socorrido por algumas pessoas que estavam no local.

“Fui covardemente agredido por indivĂ­duos que nĂŁo toleram o contraditĂłrio”, afirmou o ex-deputado. “Estava exercendo meu direito constitucional Ă  liberdade de expressĂŁo e de manifestação, sem agredir ninguĂ©m, quando fui atacado. A violĂȘncia ideolĂłgica no ambiente acadĂȘmico precisa ser combatida com firmeza. NĂŁo vĂŁo me intimidar.”

A equipe do ex-deputado tambĂ©m manifestou, em nota, “total repĂșdio aos atos de violĂȘncia e intolerĂąncia registrados dentro de uma universidade que deveria ser sĂ­mbolo do livre debate de ideias.”

Segundo a assessoria, â€œĂ© inaceitĂĄvel que a divergĂȘncia ideolĂłgica seja tratada com agressĂŁo fĂ­sica.”

A equipe do político informou que o caso será denunciado às autoridades competentes e que “todas as medidas legais cabíveis serão tomadas para identificar e responsabilizar os agressores.”

Procurada por para dar explicaçÔes sobre o ocorrido, a declarou, em nota, “que nĂŁo recebeu, por seus canais institucionais, qualquer relato das agressĂ”es mencionadas em seu questionamento.”

No final do comunicado a instituição acrescentou: “Reforçamos nosso repĂșdio a todas as formas de violĂȘncia.” 

Em sua trajetĂłria polĂ­tica, Garcia acumulou algumas polĂȘmicas por sua defesa de pautas como o movimento antiaborto, a oposição Ă  legalização das drogas e a revogação do Estatuto do Desarmamento.

Ele participou de manifestaçÔes de rua pelo impeachment na ex-presidente Dilma Rousseff (PT), quando era líder do movimento conservador Direita São Paulo. Em 2018, Garcia foi eleito deputado estadual de São Paulo, com 74.351 votos, pelo Republicanos, mas não foi reeleito nas eleiçÔes de 2022. Atualmente ele é filiado ao União Brasil.

Fonte: revistaoeste

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