Três estudantes brasileiros foram medalhistas da 36ª Olimpíada Internacional de Biologia (IBO), realizada nas Filipinas no fim de julho. A competição acontece anualmente e é destinada a alunos do ensino médio.
Henrique Pongelupp Oliveira (Colégio Etapa, de Valinhos-SP) levou a medalha de prata, enquanto Gustavo Jun Anraku Oda (Colégio Objetivo, de São Paulo-SP) e Marcos Paulo Gonçalves Santos (Collegium Prisma, de Montes Claros-MG) receberam a de bronze. Também representando o Brasil estava a estudante Caroline Ayumi Okumura (Colégio Etapa, de São Paulo-SP).
Mais de 75 países participam da Olimpíada, cada um enviando quatro estudantes que, por sua vez, foram os vencedores de uma competição nacional de biologia. No caso do Brasil, o quarteto foi formado pelos campeões da Olimpíada Brasileira de Biologia (OBB), organizada desde 2017 pelo Instituto Butantan, órgão ligado à Secretaria de Estado da Saúde (SES) de São Paulo.
O estudante Marcos Paulo, medalhista de bronze em 2025, é veterano na competição e já havia recebido a honraria de ouro na 17ª edição da OIAB, realizada no último ano em Cuba.
Além de organizar a OBB, o Butantan também seleciona e capacita estudantes para a Olimpíada Internacional de Biologia (IBO) e para a Olimpíada Iberoamericana de Biologia (OIAB), que acontecerá em setembro, na Colômbia. Durante as provas internacionais, a instituição envia ao país sede um grupo de pesquisadores para acompanhar os jovens durante toda a estadia e também para traduzir os testes para o português.
Fazem parte desse time Sonia Andrade, coordenadora da OBB e presidente do Fórum Nacional de Olimpíadas Científicas, José Ricardo Jensen, pesquisador do Laboratório de Desenvolvimento e Inovação do Instituto Butantan, e Luciana Carapunarla, educadora da Secretaria da Educação do Estado de Pernambuco.
“O sentimento de ver jovens brasileiros medalhando nas olimpíadas internacionais após nossa contribuição é gratificante demais”, diz Sonia Andrade. “Ouvir seus nomes sendo chamados para receber medalhas pelo comitê olímpico internacional dá aquela sensação de ‘nós podemos’ e reforça que a engrenagem pesquisa/educação/família funciona.”
Fonte: abril