De acordo com o relato da vítima à polícia, ela afirmou que, ao acender a luz do local, foi confrontada por outro aluno, que exigiu que a luz fosse apagada. Ao se recusar, o estudante foi cercado e espancado com socos, chutes e até golpes com um pedaço de pau. A agressão continuou até o pátio da escola.
Uma professora interveio para proteger a vítima e conter os agressores. A direção da escola informou que acionou os responsáveis legais dos alunos e prestou apoio à ação policial. Dois dos suspeitos também apresentavam ferimentos provocados pela briga.
Todos os envolvidos foram conduzidos à Central de Flagrantes, acompanhados pelos responsáveis. Um advogado se apresentou como representante legal de um dos adolescentes. A escola confirmou que o sistema de monitoramento interno registrou toda a ação, e as imagens poderão ser utilizadas na investigação.
A Polícia Militar contou com o apoio de uma equipe adjunta para atender a ocorrência.
O fato acontece na mesma semana em que ganhou o noticiário nacional um vídeo gravado por alunas de uma escola estadual de Alto Araguaia (422 km de Cuiabá) submetendo uma colega a uma sessão de tortura nas dependências da unidade. O fato também virou caso de polícia, gerando a internação para medidas socioeducativas das adolescentes que cometeram o crime.
O vídeo, que divulgado nas redes sociais na segunda-feira (4), mostra as agressoras rindo enquanto desferem socos, chutes e golpes com um cabo de vassoura na vítima.
Procurada pela reportagem, a Secretaria de Estado de Educação enviou uma nota dizendo que a escola de Cuiabá se encarregou de adotar as medidas necessárias no momento da ocorrência. Veja a nota na íntegra:
Nota de esclarecimento
A respeito do caso de violência registrado no dia 6 de agosto de 2025, em que seis adolescentes agrediram fisicamente um colega de classe na Escola Estadual Antônio Epaminondas, a gestão Escolar informa que foram adotadas, desde o primeiro momento, medidas para garantia da segurança da vítima, os pais e responsáveis dos envolvidos foram convocados imediatamente para acompanhar os estudantes até a delegacia, onde foi registrado Boletim de ocorrência, além disso, a Gestão Escolar informou o fato ao Conselho Tutelar solicitando acompanhamento das famílias dos jovens envolvidos, além das medidas pedagógicas, psicossociais e institucionais para o devido enfrentamento do caso no ambiente escolar.
A escola conta com professora Mediadora Escolar e com o apoio da Equipe Psicossocial da Diretoria Metropolitana de Educação, que diante do relato de violência, desenvolverá as seguintes ações:
* Acolhimento do estudante e de sua família;
* Realização de rodas de conversa com a turma;
* Palestra educativa abordando violência e bullying;
* Registro das ações em ata e encaminhamento da vítima ao CAPSi para acompanhamento especializado;
Fonte: leiagora