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Estelionatos disparam no Brasil: aumento de 408% em 6 anos, enquanto roubos caem 51% em 2024

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O número de estelionatos no alcançou 2,2 milhões de registros em 2024, uma alta de 7,8% em comparação ao ano anterior. O levantamento, divulgado pelo (FBSP) na 19ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, mostra que esse tipo de crime cresceu 408% nos últimos seis anos.

Enquanto golpes e fraudes atingem níveis históricos, roubos seguem trajetória oposta. O número desses crimes caiu 51% desde 2018 e atingiu o menor índice desde 2011. “Os números desta edição do anuário explicam por que a população tem na hoje a sua principal preocupação”, disse o diretor-presidente do FBSP, Renato Sérgio de Lima.

Lima ressaltou que, enquanto alguns tipos de crimes violentos caíram, “o que é uma boa notícia”, houve aumento acentuado da insegurança em espaços antes vistos como protegidos, como as casas e as escolas. “E, de igual forma, há uma epidemia de golpes e estelionatos, que, ao que tudo indica, está sob a influência do crime organizado e ainda sem controle por parte das autoridades.”

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Estelionato E Estelionato Por Meio Eletrônico | Foto: Reprodução/Anuário Brasileiro De Segurança Pública

Em relação aos demais crimes patrimoniais, todos tiveram redução em 2024. Houve quedas em roubos a estabelecimentos comerciais (24,4%), a transeuntes (22,6%), a residências (19,2%), a instituições financeiras (16,6%), a cargas (14,3%), além de roubos e furtos de celulares (12,6%) e de veículos (10,4%). A receptação também apresentou diminuição de 7,3%.

Mesmo com a retração de 12,6% em roubos e furtos de celulares, 917.748 aparelhos foram levados em 2024. As polícias conseguiram recuperar apenas 8% desses dispositivos.

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Roubo E Furto De Celulares | Foto: Reprodução/Anuário Brasileiro De Segurança Pública

O levantamento revela que a maioria dos roubos, 79,6%, ocorre em vias públicas. A maior incidência é às quintas e às sextas-feiras, que concentram 29,8% das ocorrências, especialmente nos períodos das 6h às 8h e das 19h às 20h.

Já furtos predominam nos finais de semana, principalmente aos sábados e aos domingos, com picos de registros às 10h e entre 17h e 20h.

O perfil das vítimas revela que homens correspondem a 59,1% dos roubos, pessoas negras representam 63,1% e a faixa etária mais atingida é de 20 a 39 anos, englobada em 52% dos casos.

Fonte: revistaoeste

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