O Fantástico deste domingo (15) trouxe um dado que chama atenção: 22% dos brasileiros, principalmente jovens até 29 anos das classes C, D e E, consomem energéticos fora de casa, seja em supermercados, adegas ou até com vendedores ambulantes.
Para muitos, como a faxineira Valeska Nascimento, a bebida virou um “combustível” para aguentar a noite toda de festa: “Tomo uma noite inteira, até de manhã. Você fica em pé, dançando, curtindo sem parar!”
Mas os médicos alertam: o perigo pode estar justamente na mistura com álcool e no exagero. Isso porque os energéticos têm cafeína, uma substância que acelera o coração e pode causar palpitações, pressão alta e até afetar o cérebro.
E os riscos são reais. Em fevereiro, o ator e empresário Rafael Zulu foi parar no hospital depois de beber dois litros e meio de energético com gin em um único dia. Ele teve fibrilação atrial, quando o coração perde o ritmo, e ficou internado por quatro dias.
“Fiz todos os exames e meu coração está perfeito. O problema foi o excesso. Fui um exemplo do que NÃO fazer!”, conta.
A indústria reforça que os energéticos são regulados pela Anvisa e vendidos em mais de 175 países. Os rótulos já trazem alertas, como:
⚠️ Não é recomendado consumir com álcool
⚠️ Crianças, grávidas, idosos e pessoas com problemas de saúde devem consultar um médico antes de beber
Fonte: primeirapagina