“Me sinto totalmente imparcial para atuar nas questões do estado. Naturalmente que a gente tem que analisar caso a caso. Se for eventualmente uma situação em que eu tenha atuado como procurador-geral, aí surgirá um impedimento, porque já terei externado antes a minha posição”, explicou Deosdete.
O ex-membro do Ministério Público ressaltou ainda que a relação que possui com o governador Mauro Mendes é similar à que mantém com desembargadores, secretários de estado, deputados e membros do Ministério Público.
“Volto a dizer, se eu estiver suspeito para examinar qualquer processo do governador do estado – eu desconheço que exista um -, eu também estaria suspeito para atuar no colegiado, pois a relação que tenho com ele é a mesma que tenho com os desembargadores, com os secretários de estado, com os 24 deputados, com os 264 membros do Ministério Público”, salientou Deosdete.
Ao final, Deosdete citou ainda decisão recente que rejeitou pedido do deputado federal Emanuelzinho (MDB) sobre suposto vício insanável no processo de escolha de Deosdete. O parlamentar federal tentou demostrar favorecimento ao ex-chefe do Ministério Público.
“Toda essa pecha de parcialidade, ela foi refutada pelo Conselho Nacional do Ministério Público à unanimidade. Isso precisa ser visto, revisto, e difundido pela boa imprensa”.
Fonte: Olhar Direto