No dia seguinte ao anĂșncio do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) de que se licenciaria do mandato para ficar nos Estados Unidos, o presidente da , Hugo Motta (Republicanos-PB), .
A declaração do parlamentar paraibano revoltou Tereza Vale, mĂŁe de um exilado polĂtico, acusado de participar dos atos de 8 de janeiro. Em entrevista Ă edição desta sexta-feira, 28, do programa , ela disse que âa fala de Motta foi como um rolo compressor em seu sofrimentoâ.
A aversĂŁo Ă foi tanta, que a mĂŁe do exilado confrontou o deputado durante um evento do Republicanos, realizado em BrasĂlia, na Ășltima sexta-feira, 21. Na ocasiĂŁo, ela alegou que o parlamentar mentiu ao afirmar que nĂŁo existem mais exilados polĂticos no paĂs.
âVim testemunhar a mentira de Hugo Mottaâ, declarou Tereza, durante o evento do Republicanos. AlĂ©m disso, ela expressou indignação com o posicionamento do partido em relação Ă s polĂticas de apoio Ă s mulheres.
Ao programa , Tereza afirmou que foi ao evento porque queria dar seu testemunho. O objetivo seria influenciar mais mulheres a lutar por Justiça.Â
Contudo, a mĂŁe do exilado disse que ficou inconformada quando viu Motta chegar ao evento. âPensei: por que ele estĂĄ aqui depois de falar aquelas coisas?â, disse. âA presença dele me incomodou.â
Tereza ainda disse que tomou tal atitude porque sua voz nĂŁo Ă© ouvida. De acordo com ela, somente os advogados e os congressistas falam. A mĂŁe do exilado ainda afirmou que as mĂŁes devem ser ouvidas porque elas sabem a dor de ter um filho perseguido.
AlĂ©m disso, Tereza reclamou da eleição do parlamentar paraibano para a presidĂȘncia da CĂąmara. âNĂŁo fizeram um acordo com Motta para aprovar a anistia?â, perguntou. âDeixaram de votar no deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS) para votar em Motta.â
Fonte: revistaoeste