O acusado é colaborador de uma empresa terceirizada que presta serviços na Ortopedia. A ECSP notificou oficialmente a empresa responsável para garantir o cumprimento integral da determinação, impedindo qualquer possibilidade de realocação do profissional em outros setores até a completa apuração dos fatos pelas autoridades policiais e judiciais.
Segundo a direção do HMC, a paciente relatou ter sido vítima de abuso após o procedimento cirúrgico. Assim que acionada, a equipe acolheu a jovem, prestou assistência integral e chamou o serviço de Psicologia para o acompanhamento inicial.
A equipe jurídica da ECSP acompanhou a vítima até a Delegacia da Mulher, onde o Boletim de Ocorrência foi formalizado. Em seguida, ela foi encaminhada à Politec para exame de corpo de delito, assistida pela advogada da unidade durante todo o processo.
O enfermeiro foi preso na quarta-feira (3), após a paciente denunciá-lo por abuso posterior à cirurgia.
Ela havia sido internada no dia 29 de novembro, após sofrer um acidente de moto, e passou por uma cirurgia no braço direito para colocação de pinos no dia 2 de dezembro. A jovem afirma ter acordado durante o procedimento e percebido a movimentação na sala de cirurgia.
No final da operação, permaneceram na sala apenas uma enfermeira e o enfermeiro investigado. Pela fresta do lençol, a paciente diz ter visto a enfermeira de costas, organizando instrumentos, e afirma ter visto e sentido o enfermeiro tocando suas partes íntimas com os dedos, usando luvas.
Temendo que o abuso continuasse, ela relatou ter se mexido e fechado as pernas, o que fez o suspeito interromper o ato e pedir para que a enfermeira a acordasse.
Fonte: leiagora






