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Economia

Embraer fecha acordo de venda de 20 aviões para companhia aérea japonesa por US$ 1,6 bilhão

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A ANA Holdings, maior grupo aéreo do Japão, anunciou nesta terça-feira, 25, a aquisição de 20 aviões Embraer E190-E2. As aeronaves, com valor estimado em US$ 1,6 bilhão, serão utilizadas em rotas domésticas e devem entrar em operação a partir de 2028.

“Em antecipação ao crescimento futuro da demanda de passageiros, a ANAHD decidiu introduzir aeronaves tecnologicamente avançadas para garantir um crescimento sustentável no longo prazo”, destacou o relatório da companhia.

A decisão de adquirir os jatos da Embraer faz parte de uma estratégia de modernização da frota de aeronaves de pequeno e médio porte, a fim de garantir maior eficiência no consumo de combustível e redução de custos operacionais.

“Ao introduzir os mais recentes motores e tecnologias, a marca ANA alcançará baixo consumo de combustível e emissões reduzidas de ruído, além de diminuir os custos operacionais para garantir um equilíbrio flexível entre oferta e demanda nas rotas domésticas”, afirmou a empresa.

Os , que têm capacidade para aproximadamente 100 passageiros, foram escolhidos pela companhia por sua eficiência e menor impacto ambiental. Segundo a ANA, a nova frota permitirá maior flexibilidade operacional, especialmente em rotas regionais com demanda variável.

“Esta aquisição será o catalisador para melhorar a lucratividade dos voos domésticos e expandir as operações internacionais, que são uma área de crescimento futuro para nossos negócios”, declarou Koji Shibata, CEO da ANA Holdings.

Embraer projeta faturar US$ 10 bilhões em 2030

Durante evento em Nova York, no final de novembro, a Embraer anunciou seus planos orçamentários. Francisco Gomes Neto, CEO da fabricante, disse que pretende registrar uma receita de US$ 10 bilhões no ano de 2030. O crescimento seria decorrente de avanços em eficiência operacional, tecnologia e inovação e práticas de ESG.

O executivo ainda destacou vantagens competitivas na aviação comercial que colocam a Embraer à frente de rivais como Airbus e Boeing. O modelo E2, por exemplo, é mais leve e menos vulnerável a problemas nos motores, problema recorrente nos aviões rivais.

produção montagem final do KC-390 da embraer
Fábrica Da Embraer Em Gavião Peixoto, Interior De São Paulo | Foto: Saab/Divulgação

Outro fator que os analistas consideraram relevante durante o Investor Day 2024, da Bolsa de Valores de Nova York, foi a diversificação da base de clientes que deve ganhar força, especialmente na Ásia e nos .

Nessas regiões, o E175-E1 permanece em alta demanda por causa das scope clauses, cláusulas contratuais que regem determinadas especificações das aeronaves. A Embraer também projeta entregar mais de 300 unidades do E175-E1 nos EUA nos próximos 10 anos.

O segmento de aviação executiva também apresenta perspectivas otimistas, conforme os analistas. Eles observam que a demanda pós-pandemia continua forte, com uma nova geração de clientes mais jovens em busca de jatos particulares.

A divisão de defesa e segurança da Embraer é outro setor que chamou atenção no Investor Day. Com produção esgotada até 2027 e um potencial de venda de 500 unidades para o C-390 Millennium, a empresa vê oportunidades concretas para contratos futuros.

Fonte: revistaoeste

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