Por Esportes & Notícias
A Federação Brasil pela Esperança, formada pelos partidos PT, PV e PC do B parece ter perdido o rumo nas eleições em Mato Grosso. Márcia Pinheiro (PV) candidata ao governo ainda não decolou nas pesquisas e Neri Geller (PV) o candidato ao Senado teve o seu mandato como deputado federal cassado e está inelegível por 8 anos. Para piorar, uma delação apresentada por Neri acusa o deputado estadual Lúdio Cabral (PT) de recebimento de propina no valor de meio milhão de reais.
A delação mostrada por Neri aconteceu em 2018 na Delegacia Fazendária (Defaz) e revela que Lúdio teria recebido R$ 500 mil em 2014 quando foi candidato ao governo. No documento mostra que o valor teria sido repassado pelo então governador Silval Barbosa, que coordenou um dos maiores esquemas de corrupção no Estado.
Lúdio foi assessorado pelo então secretário Eder Moraes que tinha ligação com Silval no esquema fraudulento. Eder foi condenado a mais de 100 anos de prisão e chegou a utilizar tornozeleira eletrônica. Atualmente, Eder concorre a uma cadeira na Assembleia Legislativa.
Já Silval Barbosa foi condenado a 13 anos e sete meses de prisão por liderar uma organização criminosa que desviou mais de R$ 2,5 milhões dos cofres públicos por meio da concessão fraudulenta de incentivos fiscais a empresários por meio do Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso (Prodeic).
OUTRO LADO
Lúdio negou qualquer recebimento de propina durante a sua campanha para governo e garantiu que todo dinheiro usado em sua campanha foi declarado e suas contas foram aprovadas pela Justiça Eleitoral.
O deputado que concorre a reeleição ainda afirmou que não responde a nenhum processo e desconhece as acusações feitas por Neri.