Duas notícias movimentaram o cenário político em e no no decorrer dos últimos dias. Elas envolvem, respectivamente, uma decisão da Justiça contra o ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil e o ex-governador cearense Ciro Gomes.
Kalil, que integra os quadros do Republicanos, foi condenado pela Justiça mineira por improbidade administrativa. Por isso, a consequência é a perda dos direitos políticos por cinco anos, além de ter de pagar indenização, a título de danos morais coletivos, no valor de R$ 100 mil.

A condenação é referente à denúncia feita pelo Ministério Público. De acordo com o órgão, enquanto prefeito de Belo Horizonte, Kalil foi omisso ao deixar que a Associação Comunitária do Bairro Mangabeiras ocupasse espaços públicos.
Kalil tenta se viabilizar como candidato ao governo de Minas Gerais nas eleições de 2026, cargo para o qual já concorreu, sem sucesso, em 2022. Caso não reverta a decisão de agora da Justiça, ele não poderá participar do pleito do ano que vem.
“Não sei do que se trata, mas parece que querem que eu não seja candidato ao governo de Minas por causa de uma cancela em um condomínio”, reclamou Kalil, ao sugerir que irá recorrer da decisão. “É de rir. Isso acontece justamente depois que estou liderando pesquisas.”
Ele administrou a Prefeitura de Belo Horizonte durante um mandato e meio. Ficou no cargo de janeiro de 2017 a março de 2022. Hoje no Republicanos, o ex-prefeito já passou por outros quatro partidos: PSDB, PSB, PHS e PSD.

Por falar em mudança partidária, Ciro Gomes acaba de confirmar mais uma em sua trajetória na política nacional. No PDT desde 2015, ele está prestes a se filiar — de novo — ao PSDB.
Ex-prefeito de Fortaleza, ex-governador do Ceará, ex-ministro (Fazenda e Integração Nacional) e ex-deputado federal, Ciro já passou por PDS, PMDB/MDB, PSDB (primeira vez), PPS, PSB e Pros. Ele foi candidato à em quatro ocasiões, mas nunca chegou ao segundo turno.
Fonte: revistaoeste