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Educação

Por que as crianças têm birras? Descubra o que as motiva e saiba como lidar com esse comportamento!

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Quem nunca passou por momentos de tensão com o filho que atire a primeira pedra. Isso é comum na idade entre 2 a 4 anos e, muitas vezes, até mais. São acontecimentos difíceis que muitos pais acabam passando e, para isso, é preciso bastante paciência, amor e empatia.

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E em boa parte das vezes, os pais não sabem lidar com aquelas cenas clássicas da criança chorando no meio do mercado, se jogando no chão do shopping, aquela gritaria e discussão no parque e por aí vai. Por não saberem como agir, os pais acabam tendo comportamentos que ajudam a piorar o ocorrido. Por isso, é essencial que pais e filhos construam uma relação de comunicação saudável para que esses momentos fiquem de lado e deem espaço a histórias mais felizes e harmônicas.

“Quando o bebê nasce, os pais fazem tudo por ele e, nessa fase, o bebê não tem autonomia mesmo. Porém, essa criança cresce e começa a ter liberdade. Por isso, os pais precisam trocar essa chave que, a partir de agora, o filho tem seus próprios desejos e vontades e as coisas precisam ser negociadas”, explica a jornalista e escritora Fernanda Zapparoli, em uma de suas lives no Instagram.

Ela lembra que a criança é um ser humano em formação. Ela ainda não tem a inteligência formada e, por isso, é tão importante a educação dos pais para apontar os valores do certo e errado e, principalmente, os limites. “A criança precisa se desenvolver e a autonomia faz parte desse , porém, tudo exige equilíbrio. Os pais precisam mostrar e dialogar com seus filhos para que eles cresçam com boas referências”, acrescenta.

Seis pilares infantis, diálogo e autoridade

Mãe de dois, Fernanda revela alguns fatores que podem explicar o motivo dessas birras: a criança pode estar incomodada com alguma coisa ou estar pedindo . “Os pais precisam olhar para os seis pilares infantis. Muitas birras acontecem quando algum desses pilares está em falta. Então fica mais simples de resolver. Os pilares são: alimentação, sono, ordem, higiene, fé e amor”, diz.

Elisângela Schulz, pedagoga, especialista em neuropsicopedagogia e professora do Colégio Semeador, de Foz do Iguaçu (PR), aponta que o diálogo é um forte aliado nesse momento e que tratados são importantes. “A criança precisa de e previsibilidade. Eu também sou mãe e o que funciona muito com meu filho é o diálogo”.

Ela exemplifica com uma situação de ida ao mercado: “quando você precisar ir ao mercado, converse com seu filho explique que você vai comprar apenas o que está na lista e pergunte o que ele gostaria de acrescentar. Depois, conte que vai levar apenas os itens listados e este é o combinado. Claro que, quando chegar lá ele pode querer outra coisa. Então é de responder que ele irá precisar escolher e, com isso, ele se sente parte do processo”, diz.

Mas se mesmo com esses combinados acontecer a birra, o ideal é voltar aos seis pilares apresentados por Fernanda Zapparoli: tentar identificar se a criança está cansada, com fome, com sono, entre outros fatores. E se ainda assim ela continuar com o mal comportamento, a dica da Elisângela é acolher. “Mas, não grite. Pare, escute o que ele tem para dizer e tente negociar”, pontua.

Elisângela reforça que a criança faz birra porque está querendo chamar atenção ou está frustrada com alguma coisa. “O lado positivo da birra é que ela é uma expressão do sentimento da criança e a comunicação que pode ser estabelecida entre pais e filhos. Porém, os pais precisam mostrar autoridade e sabedoria para educar seus filhos com valores íntegros. A paciência é a chave para esses momentos e entender que a criança está em desenvolvimento, ela ainda não é racional o tempo todo. Por isso, saiba conversar de uma forma que a mensagem chegue, sem gritaria e autoritarismo”, finaliza.

Fonte: semprefamilia.com.br

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Fábio Neves

Jornalista DRT 0003133/MT - O universo de cada um, se resume no tamanho do seu saber. Vamos ser a mudança que, queremos ver no Mundo